Identidades de pescadores caiçaras: heroísmo e precariedade em populações tradicionais?
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v41i0.48341Palavras-chave:
pesca artesanal, comunidades caiçaras, pescadores, Baixada SantistaResumo
Numa perspectiva eriksoniana, a identidade psicossocial manifesta-se no cotidiano ocupacional, familiar e intersocial. Transformações trazidas pelas interações ecossistêmicas que envolvem natureza, sociedades e tecnologia ocorrem, em ritmos e abrangências peculiares, nas diferentes áreas de trabalho humano da contemporaneidade. Dados da literatura mostram a pesca artesanal impactada por essas transformações. Com o objetivo de estudar aspectos de identidade em perfis psicossociais de pescadores artesanais, foram investigados três pescadores caiçaras da Baixada Santista (SP) através de entrevistas abertas, questionários e observações participantes. Com metodologia qualitativa, os resultados foram sistematizados indicando enaltecimento da profissão/ofício (o pescador herói que enfrenta grandes desafios da natureza) e atributos de um trabalhador envolvido em precariedades (prejuízos à saúde e subsistência), com poucos recursos de educação formal e de poder para enfrentamento de desafios emergentes das interações políticas contemporâneas. Os dados foram discutidos em perspectivas controversas do entendimento sobre comunidades de pescadores artesanais como populações tradicionais, em sua convivência com processos de modernização próprios da cultura urbana.
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