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Avaliação educacional em larga escala: a opção pela democracia participativ

Daianny Madalena Costa

Resumo


A ideia de desenvolver um trabalho que dialogue sobre as políticas educacionais, num recorte da avaliação de larga escala, levando em conta os pilares da regulação e da emancipação, remete à opção pela democracia participativa. Fortalecê-la dentro das condições favoráveis para que seus atores se sintam efetivamente construtores de uma escola que lhe diga respeito, é tarefa de uma política educacional que prime pela democracia participativa, como ferramenta na construção de um Estado preocupado em gerar qualidade na educação. Afinal, muitos são os índices que demonstram o fracasso da instituição escolar, porém, não as atrelam, às políticas também protagonizadas pelos mesmos autores. A falta de participação gerou a lógica de especialistas que criam e recriam políticas a ser implementadas no contexto escolar, um Estado regulado pelo mercado, ou ainda de um quase-mercado. Por isso, o envolvimento nos destinos da educação é uma maneira viável de reequilibrar as forças advindas do mercado, contrabalançando ao Estado e à comunidade. Investir na democracia participativa, como caminho possível de maior integração entre todos os participantes do mesmo cenário.

Palavras-chave


Política educacional; regulação; emancipação; avaliação de larga escala; democracia participativa

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/jpe.v3i6.20532