INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO: MEDIDAS DE VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DE RISCO SÃO INSTITUCIONALMENTE APLICADAS?
DOI:
https://doi.org/10.5380/ce.v24i0.62968Palavras-chave:
Centros Cirúrgicos, Infecção da Ferida Cirúrgica, Antibioticoprofilaxia, Fidelidade a Diretrizes, Vigilância em Saúde Pública.Resumo
Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar as medidas de vigilância e prevenção de infecções de
feridas cirúrgicas em um hospital filantrópico no interior de Minas Gerais.
Método: estudo quase-experimental realizado nas fases pré-intervenção, intervenção e pósintervenção.
O teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado quando o valor esperado era >5 e o
teste exato de Fisher para o valore previsto <5. A correção de Bonferroni foi aplicada para múltiplas
comparações (p<0,01).
Resultados: a tricotomia com lâmina para remoção foi realizada por 66% dos profissionais. A
temperatura do paciente foi significativa (p=0,03) quando associada à categoria profissional.
84% dos cirurgiões realizaram profilaxia antimicrobiana antes da incisão cirúrgica. Na fase pósintervenção,
houve redução de 84,6% dos profissionais que preparavam a pele antes da incisão
cirúrgica.
Conclusão: o estudo gerou indicadores de qualidade para o centro cirúrgico e, na ausência de
protocolos de acompanhamento, subestimou eventos adversos provenientes da cirurgia.
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