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Novidades: Chamada para dossiê temático - 2020/n. 1 |
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Relações entre o biológico e o cultural no campo da Educação Física Organizador: Dr. Juliano de Souza – Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá – Brasil Prazo de submissão dos manuscritos: 28 de fevereiro de 2020 Previsão de publicação: abril de 2020 Descrição: A produção de um saber-fazer pedagógico em Educação Física tem uma história íntima com as Ciências Naturais, em virtude de que o movimento humano e o corpo – ou simplesmente a condição do homem em movimento – constituem realidades biologicamente informadas e que demandam, portanto, tal dimensionamento. Com o esgarçamento e autocrítica do modelo de racionalidade inerente à modernização simples, sobretudo na transição dos anos 1970 para 1980, esse modus operandi necessário, porém dominante, passou a ser alvo sistemático de críticas no contexto da Educação Física mundial, observando evidentemente as cronologias e especificidades de configuração da área em cada uma das realidades nacionais, mas sem deixar de considerar a existência de linhas e pontos de conexão entre essas experiências relativamente particulares no marco do que se pode denominar de cosmopolitismo metodológico. Em que pesem as contribuições desse segundo paradigma ao tecer sua crítica ao primeiro, em particular no que tange à imprescindibilidade de devolver o se-movimentar humano – ou tão somente a movência – ao contexto histórico-social, há que se ressaltar que o mesmo, além de não ser imune à crítica, parece ter induzido a área a uma polarização pouco producente e que, ao transcender o domínio das disputas acadêmicas entre os pesquisadores e intelectuais, produziu efeitos decisivos no processo de formação inicial em Educação Física, sobretudo no sentido de oferecer modelos de ação que conservam pouca aderência com a área e se apresentam muitas vezes distantes da realidade que envolve o se-movimentar. Em outras palavras, à primazia naturalizada e autorreferente do biológico sobre o cultural, respondeu-se com uma tentativa de inversão de relações de modo que o cultural passasse a se sobrepor ao domínio biológico do movimento humano, tanto em termos de compreensão quanto de ação pedagógica. O objetivo deste dossiê é justamente reunir investigações e reflexões que problematizem essa polarização e avaliem seus impactos teóricos e práticos na área de Educação Física em diferentes contextos e níveis de ensino, de modo a oferecer modelos de ação integrativos e relacionais, isto é, que não derivem uma ação pedagógica com o se-movimentar humano a partir da oposição da dimensão biológica à cultural ou vice-versa. Descripción: La producción de un saber-hacer pedagógico en Educación Física tiene una historia íntima con las Ciencias Naturales, en virtud de que el movimiento humano y el cuerpo – o simplemente la condición del hombre en movimiento – constituyen realidades biológicamente informadas y que demandan, por tanto, tal dimensionamiento. Con el deshilachamiento y autocritica del modelo de racionalidad inherente a la modernización simple, sobre todo en la transición de los años 1970 para 1980, ese modus operandi necesario, además, dominante, paso por una mirada crítica sistemática en el contexto de la Educación Física mundial, observando evidentemente las cronologías y especificidades de configuración del área en cada una de las realidades nacionales, pero sin dejar de considerar la existencia de líneas y puntos de conexión entre esas experiencias relativamente particulares en el marco de lo que se puede denominar de cosmopolitismo metodológico. En que pese a las contribuciones de ese segundo paradigma al hacer su crítica al primero, en particular en lo que respecta a la imprescindibilidad de devolver el mover-se humano – o tan solamente el movimiento – al contexto histórico-social, hay que resaltar que el mismo, además de no ser inmune a la crítica, parece tener inducido al área a una polarización poco producente y que, al trascender el dominio de las disputas académicas entre los investigadores y intelectuales, produjo efectos decisivos en el proceso de formación inicial en Educación Física, sobretodo en el sentido de ofrecer modelos de acción que conservan poca adherencia con el área y se presentan muchas veces distantes de la realidad que envuelve el mover-se. En otras palabras, a la primacía naturalizada y autorreferente de lo biológico sobre lo cultural, se respondió con una tentativa de inversión de relaciones de modo que el cultural pasase a sobreponerse al dominio biológico del movimiento humano, tanto en términos de comprensión cuanto de acción pedagógica. El objetivo de este dossier es justamente reunir investigaciones y reflexiones que problematicen esa polarización y evalúen sus impactos teóricos y prácticos en el área de Educación Física en diferentes contextos y niveles de enseñanza, de modo a ofrecer modelos de acción integrativos y relacionales, esto es, que no deriven una acción pedagógica con el mover-se humano a partir de la oposición de la dimensión biológica a la cultural o viceversa. |
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Publicado: 2019-10-25 | |
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v. 11, n. 2 (2019)
Sumário
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1-7
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Artigos Originais
Juan Carlos Cristiano
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8-35
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Bruno Mora Pereyra
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36-51
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Lívia Gonçalves Magalhães
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52-67
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Federico Wainstein Diana
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68-84
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Liber Benítez
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85-102
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Tiago Sales de Lima Figueiredo
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103-117
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Rafael Bayce Garcia Lagos
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118-136
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