Honorários de Auditoria e Ciclo de Vida Organizacional: Um Estudo em Empresas Listadas no Índice Novo Mercado da B3
DOI:
https://doi.org/10.5380/rcc.v15i3.88349Palabras clave:
Ciclo de Vida Organizacional, Honorários de auditoria, B3.Resumen
O estudo tem como objetivo analisar a relação entre os custos de auditoria e os estágios de ciclo de vida organizacional de empresas não financeiras listadas na B3. A classificação da pesquisa tem fundamento descritivo, com embasamento documental e de caráter quantitativo. A coleta de dados foi realizada utilizando informações disponíveis na base de dados economática, nos formulários de referência e nas demonstrações consolidadas das 113 empresas listadas nos segmentos especiais durante o ano de 2020. Os resultados revelaram que a maioria das empresas está classificada no estágio de maturidade, com uma maior participação no segmento de governança do Novo Mercado. Cada estágio possui características distintas que influenciam o desempenho da empresa em diversos aspectos. Em consequência dessa diversidade, os custos dos serviços de auditoria variam de acordo com o estágio em que a empresa se encontra. Observou-se que as empresas em estágio de maturidade apresentaram uma média mais alta de custos com honorários de auditoria, enquanto as empresas em declínio e nascimento tiveram valores menores.
Citas
Adizes, I. (1990). Os Ciclos de Vida das Organizações: como e por que as empresas crescem e morrem e o que fazer a respeito. São Paulo: Pioneira.
Almeida, J. E. F. D., & Almeida, J. C. G. D. (2009). Auditoria e earnings management: estudo empírico nas empresas abertas auditadas pelas big four e demais firmas de auditoria. Revista Contabilidade & Finanças, 20, 62-74.
Alves, L. C. O., & Marques, J. A. V. D. C. (2007). Identificação das fases do ciclo de vida de empresas através da análise das demonstrações dos fluxos de caixa. Base Revista de Administração e Contabilidade da UNISINOS, 4(3), 249-262.
Antle, R., Gordon, E., Narayanamoorthy, G., & Zhou, L. (2006). The joint determination of audit fees, non-audit fees, and abnormal accruals. Review of Quantitative Finance and Accounting, 27(3), 235-266.
Beuren, I. M., Rengel, S., & Rodrigues Junior, M. M. (2015). Relação dos atributos da contabilidade gerencial com os estágios do ciclo de vida organizacional. Innovar, 25(57), 63-78.
Binda, A. M., Barros, V. T., Reina, D., Reina, D. R. M., & Pires, M. A. (2017). Honorários de auditoria: análise comparativa em empresas listadas na BM&FBovespa. Revista Reuna, 22(2), 1-23.
Borinelli, M. L., & Beuren, I. M. (2003). Contabilidade e ciclo de vida organizacional: uma contribuição recíproca. Revista Brasileira de Contabilidade, (140), 32-47.
Bortolon, P. M., Sarlo Neto, A., & Santos, T. B. (2013). Custos de auditoria e governança corporativa. Revista Contabilidade & Finanças, 24, 27-36.
Brighenti, J., Degenhart, L., & Cunha, P. R. D. (2016). Fatores Influentes nos Honorários de Auditoria: análise das empresas brasileiras listadas na BM&FBovespa. Pensar Contábil, 18(65), 16-27.
Castro, W. B. D. L., Peleias, I. R., & Silva, G. P. D. (2015). Determinantes dos honorários de auditoria: um estudo nas empresas listadas na BM&FBovespa, Brasil. Revista Contabilidade & Finanças, 26, 261-273.
Chan, H. K., He, H., & Wang, W. Y. (2012). Green marketing and its impact on supply chain management in industrial markets. Industrial Marketing Management, 41(4), 557-562.
Comisão de Valores Mobiliários, C. (2013). Comissão de Valores Mobiliários. Instrução Normativa, (153).
Conselho Federal de Contabilidade. (2009). NBC TA 700.Formação de opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis.
Costa Filho, Francisco Carlos da. (2018) Gerenciamento de resultado: o impacto do ciclo de vida organizacional e da adoção de IFRS(Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Programa de Pós-graduação em Administração e Controladoria, Fortaleza-CE, Brasil.
Crubellate, J. M., Pascucci, L., & Grave, P. S. (2008). Contribuitions to a legitimate resource-based view. Revista de Administração de Empresas, 48, 8-19.
Dickinson, V. (2011). Cash flow patterns as a proxy for firm life cycle. The Accounting Review, 86(6), 1969-1994.
Faveri, D. B., da Cunha, P. R., dos Santos, V., & Leandro, D. A. (2014). Relação do ciclo de vida organizacional com o planejamento: um estudo com empresas prestadoras de serviços contábeis do estado de Santa Catarina. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade (REPeC), 8(4), 382-402.
Gil, A. C. (2010). Amostragem na pesquisa social.Gil AC, organizador. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6a ed. São Paulo: Atlas, 90-109.
Giordani, M. S., Souza Neto, J. M. A., & Cunha, P. R. (2020). Influência do Risco de Litígio do Auditor nos Honorários de Auditoria e não Auditoria. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade (REPeC), 14(4), 427-442.
Goodwin‐Stewart, J., & Kent, P. (2006). Relation between external audit fees, audit committee characteristics and internal audit. Accounting & Finance, 46(3), 387-404.
Gort, M., & Klepper, S. (1982). Time paths in the diffusion of product innovations. The Economic Journal, 92(367), 630-653.
Gotti, G., Han, S., Higgs, J. L., & Kang, T. (2012). Managerial stock ownership, analyst coverage, and audit fee. Journal of Accounting, Auditing & Finance, 27(3), 412-437.
Griffin, P. A., Lont, D. H., & Sun, Y. (2008). Corporate governance and audit fees: Evidence of countervailing relations. Journal of Contemporary Accounting & Economics, 4(1), 18-49.
Hallak, R. T. P., & Silva, A. L. C. D. (2012). Determinantes das despesas com serviços de auditoria e consultoria prestados pelo auditor independente no Brasil. Revista Contabilidade & Finanças, 23, 223-231.
Hay, D. C., Knechel, W. R., & Wong, N. (2006). Audit fees: A meta‐analysis of the effect of supply and demand attributes. Contemporary Accounting Research, 23(1), 141-191.
Hay, D., Knechel, W. R., & Ling, H. (2008). Evidence on the impact of internal control and corporate governance on audit fees. International Journal of Auditing, 12(1), 9-24.
Jensen, M. C., & Meckling, W. H. (1976). Theory of the firm: Managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of Financial Economics,3(4), 305-360.
Kaufmann, L. (1990). Passaporte para o ano 2000: como desenvolver e explorar a capacidade empreendedora para crescer com sucesso até o ano 2000. In Passaporte para o ano 2000: como desenvolver e explorar a capacidade empreendedora para crescer com sucesso até o ano 2000.
Kaveski, I. D. S., & Cunha, P. R. (2016). Fatores Determinantes dos Honorários da Auditoria das Empresas Listadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA. Contabilidade, Gestão e Governança,19(1), 49-63.
Lester, D. L., Parnell, J. A., & Carraher, S. (2003). Organizational life cycle: A five‐stage empirical scale. The international Journal of Organizational Analysis, 11(4), 339-354.
Machado-da-Silva, C. L., Vieira, M. M. F., & Dellagnelo, E. H. (1998). Ciclo de vida, controle e tecnologia: um modelo para análise das organizações. Organizações & Sociedade, 5, 77-104.
Marques, A. C. F. (1994). Deterioração organizacional. Makron Books.Martins, G. D. A., & Theóphilo, C. R. (2009). Metodologia da investigação cientifica. São Paulo: Atlas, 143-164.
Mayoral, J. M., & Segura, A. S. (2007). Un estudio empírico de los honorarios del auditor. Cuadernos de Economía y Dirección de la Empresa, 10(32), 81-109.
Mello, L. C. O., & Valentim, I. P. (2018). A influência dos mecanismos de governança corporativa nos honorários de auditoria das empresas brasileiras listadas na B3. Revista de Contabilidade & Controladoria, 10(1), 103-123.
Miller, D., & Friesen, P. H. (1984). A longitudinal study of the corporate life cycle. Management Science, 30(10), 1161-1183.Moores, K., & Yuen, S. (2001). Management accounting systems and organizational configuration: a life-cycle perspective. Accounting, Organizations and Society, 26(4-5), 351-389.
Mueller, D. C. (1972). A life cycle theory of the firm. The Journal of Industrial Economics, 199-219.Nascimento, A. M. V. (2019). Antecedentes da aceitação e adoção da auditoria contínua pelos auditores internos. (Dissertação de Mestrado). Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Contábeis e Atuariais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo –PUCSP, São Paulo, SP, Brasil.
Park, Y., & Chen, K. H. (2006). The effect of accounting conservatism and life-cycle stages on firm valuation. Journal of Applied Business Research (JABR), 22(3).
Quinn, R. E., & Cameron, K. (1983). Organizational life cycles and shifting criteria of effectiveness: Some preliminary evidence. Management Science, 29(1), 33-51.
Rodríguez, T. F., Eira Serra, S. A., & Villar, M. V. (2013). A influência da prestação de serviços exta-auditoria na independência do auditor. Tourism & Management Studies, 3, 982-994.
Santana Junior, G. M., & Callado, A. L. C. (2020). A Influência dos Estágios do Ciclo de Vida Organizacional no Uso de Medidas de Desempenho em Empresas Industriais. GESTÃO. Org, 18(1), 64-81.
Santos, H. M. S., & de Souza, P. V. S. (2018). Fatores Determinante dos Honorários de Auditoria Independente das Companhias Brasileiras de Capital Aberto Listadas na B3. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, 23(3), 3-17.
Schnidger, C., Costa, C. M., & Pereira, V. B. (2020). Análise da Relação entre a Estrutura de Mercado das Firmas de Auditoriae os Honorários de Auditoria Cobrados de Empresas Brasileiras. Contabilidade Gestão e Governança, 23(2), 235-255.
Silva, E. S., Krakauer, P. V. C., & Coda, R. (2020). Empresas startups: análise do ciclo de vida a partir do modelo de lester, parnell e carraher. Revista Ibero-Americana de Estratégia (RIAE), 19(1).
Simão, B. C., Callado, A. L. C., & Pinheiro, R. B. (2020). O Impacto da Estrutura de Propriedade Sobre os Honorários de Auditoria: Evidências de Empresas Brasileiras. Pensar Contábil, 21(76).
Thinggaard, F., & Kiertzner, L. (2008). Determinants of audit fees: Evidence from a small capital market with a joint audit requirement. International Journal of Auditing, 12(2), 141-158.
Vergara, S. C. (2006). Projetos e relatórios de pesquisa. São Paulo: Atlas.Whisenant, J. S., Sankaraguruswamy, S., & Raghunandan, K. (2003). Market reactions to disclosure of reportable events. Auditing: A Journal of Practice & Theory, 22(1), 181-194.
Yan, A., & Gray, B. (1995). Bargaining Power, Management Control, and Performance in US-China Joint Ventures: A Comparative Case Study. In International Joint Ventures: Economic and Organizational Perspectives(pp. 91-125). Springer, Dordrecht.
Zerni, M. (2012). Audit partner specialization and audit fees: Some evidence from Sweden. Contemporary Accounting Research, 29(1), 312-340.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La presentación de artículo implica el compromiso de no presentarlo a otro periódico y autoriza, en caso de que sea aprobado, a su publicación.
Considerando que el /los autor(es) del texto está(n) de acuerdo con la publicación, sin que eso derive en remuneración, reembolso o compensación de cualquier naturaleza, la revista RC&C, a través del Programa de Postgraduación en Contabilidad del Departamento de Contabilidad – Sector Ciencias Sociales Aplicadas – Universidad Federal de Paraná, retendrá todos los derechos autorales.
Los artículos publicados son de responsabilidad de los autores, no representando necesariamente la opinión de la revista. La reproducción de los artículos, de forma total o parcial, puede ser realizada siempre que sea citada la fuente.
La responsabilidad por eventuales plagios de los artículos publicados es de responsabilidad del/los autor(es).
El responsable de la presentación del artículo declara, bajo las penalidades de la Ley, que la información sobre la autoría del trabajo es absolutamente completa y verdadera.
