A Institucionalização de Programas de Compliance nas Controladorias dos Estados do Sudeste do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/rcc.17.96283

Palavras-chave:

Controladoria Pública, Accountability, Compliance, Institucionalização.

Resumo

O objetivo deste estudo é verificar a institucionalização de programas de compliance nas Controladorias Estaduais da Região Sudeste e analisar suas principais práticas. Para alcançar esse objetivo, foram examinados os programas de integridade por meio dos sites oficiais das Controladorias Gerais dos Estados (CGEs) da Região Sudeste do Brasil. Utilizou-se a Teoria Institucional para a análise do processo de institucionalização. Para tanto este trabalho adotou uma metodologia com abordagem qualitativa, utilizando análise documental. Ao analisar os dados, verificou-se que o Rio de Janeiro (RJ) apresenta uma adesão de 87% aos indicadores de integridade, seguido por Minas Gerais (MG) com 80%, Espírito Santo (ES) e São Paulo (SP) com 67%. Esses números indicam a eficácia das estruturas organizacionais dessas Controladorias Estaduais na institucionalização de programas de integridade. Os resultados permitem concluir que, de forma geral, as Controladorias Estaduais da Região Sudeste do Brasil estão empenhadas em aderir aos programas de integridade como meio de aprimorar a governança pública. No entanto, há oportunidades de melhoria na divulgação desses programas, incluindo a disponibilização de relatórios sobre indicadores como gestão de riscos e planejamento estratégico. Essas melhorias contribuirão para fortalecer a cultura de integridade, promover a prestação de contas e estabelecer uma governança pública mais transparente e responsável, garantindo a confiança da sociedade nas instituições públicas.

 

Biografia do Autor

Jhenifer Viana de Souza, Universidade Federal do Espírito Santo

Jhenifer Viana de Souza

Graduação em Ciências Contábeis

Universidade Federal do Espírito Santo

Av. Fernando Ferrari - Vitoria, ES

Tel.: (27) 3335 2291 – jhenifer.vsouza@outlook.com

ORCID: https://orcid.org/0009-0006-4587-0597

Janyluce de Rezende Gama, Universidade Federal do Espírito Santo

Profª. Drª Janyluce de Rezende Gama

Dep. Ciências Contábeis

Universidade Federal do Espírito Santo

Av. Fernando Ferrari - Vitoria, ES

Tel.: (27) 3335 2200 – janylucegama@gmail.com

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6680-0428

Douglas Roriz Caliman, Universidade Federal do Espírito Santo

Prof. Dr. Douglas Roriz Caliman

Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública

Universidade Federal do Espírito Santo

Av. Fernando Ferrari - Vitoria, ES

Tel.: (27) 3335 2289 - douglasufes@yahoo.com.br

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3615-5376

Referências

Abrucio, F. L. (2005). Reforma do Estado no federalismo brasileiro: A situação das Administrações Públicas estaduais. Revista de Administração Pública, 39(2).

Abrucio, F. L., & Loureiro, M. R. (2018). Burocracia e ordem democrática: desafios contemporâneos e experiência brasileira. In R. Pires, G. Lotta, & V. E. de Oliveira (Orgs.), Burocracia e políticas públicas no Brasil: interseções analíticas (Cap. 1, pp. 23-57). Brasília, DF.

Alves, R. (2002). Filosofia da ciência: Introdução ao jogo e suas regras. Editora Brasiliense. Disponível em http://www.moretti.agrarias.ufpr.br/pda/filosofia_da_ciencia_rubem_alves.pdf

Andrew, S. A., Short, J. E., Jung, K., & Arlikatti, S. (2015). Intergovernmental cooperation in the provision of public safety: monitoring mechanisms embedded in interlocal agreements. Public Administration Review, 75(3), 401-410.

Araújo, J. (2007). Avaliação da gestão pública: a Administração Pós-burocrática. Conferência da UNED, Coruña, España. Disponível em https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/8309

Araújo, U. P., Oliveira, B. C., Resende, D. D., Brandão, M. L., Sabino, P. G., Ramos, R., Araújo, V. M. (2018). Institucionalização da gestão de riscos em uma empresa de energia. Cadernos De Ciências Sociais Aplicadas, 15(26), 22. https://doi.org/10.22481/ccsa.v15i26.4456

Arruda, C. R. (2020) O Papel da Controladoria na Administração Pública. XX USP INTERNATIONAL CONFERENCE IN ACCOUNTING. Disponível em: https://congressousp.fipecafi.org/anais/20UspInternational/ArtigosDownload/2433.pdf.

Assi, M. (2018). Compliance: como implementar. Trevisan Editora.

Barreto, R. T. S., & Vieira, J. B. (2021). Os programas de integridade pública no Brasil: indicadores e desafios. Cadernos EbApE. BR, 19, 442-463.

Beltrame I. Reis, L. G. Gehlen, K. R. H. (2018). A institucionalização do tema sustentabilidade no curso de graduação em administração. Gestão Universitária na América Latina – GUAL, 11(1), 298–318.

Bertoni Pinto, N. . (2021). TRANSFORMAÇÕES DOS SABERES PARA ENSINAR MATEMÁTICA NOS PRIMEIROS ANOS ESCOLARES EM TEMPOS DA ESCOLA ATIVA E DO TRABALHO DOCENTE COMO UM OFÍCIO (1920-1960). ACERVO - Boletim Do Centro De Documentação Do GHEMAT-SP, 3, 1–18. https://doi.org/10.55928/ACERVO.2675-2646.2021.3.28

Borges, S. R. V. (2020). Compliance no setor público. Governo do Estado de Pernambuco, Secretaria de Administração, Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Poder Executivo Estadual. Disponível em https://www.cefospe.pe.gov.br/images/media/1665419538_Apostila%20Compliance%20no%20Setor%20Pblico.pdf

Bovaird, T. (2005). Public governance: balancing stakeholder power in a network society. International Review of Administrative Sciences, 71(2), 217-228.

Bracci, E., Tallaki, M., Gobbo, G., & Papi, L. (2021). Gestão de riscos no setor público: uma revisão estruturada da literatura. Jornal Internacional de Gestão do Setor Público.

Brasil. (2021). Decreto nº 10.756, de 27 de julho de 2021. Planalto. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/decreto/D10756.htm

Brasil. (2021). Decreto nº 11.529 de 16 maio de 2023. Planalto. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11529.htm#art19

Brito, L. de S. (2023). Transparência ativa: um estudo de caso na Universidade de Brasília (Dissertação de Mestrado). Universidade de Brasília, Brasília.

Buligon, D., & De Oliveira, A. G. (2013). Controle interno na administração pública: a tardia implantação nos municípios paranaenses e suas implicações como ferramenta de governança e governabilidade. Anais do Seminário Nacional de Planejamento e Desenvolvimento, 1(1), 1-18. Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Governança Pública – PPGPGP, Curitiba.

Burns, J., & Scapens, R. W. (2000). Conceptualizing management accounting change: An institutional framework. Management Accounting Research, 11, 3-25.

International Federation of Accountants (IFAC). (2001). Governance in the public sector (Study No. 13). New York, NY. Disponível em https://www.ifac.org/system/files/publications/files/study-13-governance-in-th.pdf

Calado, J. E. S., Matias-Pereira, J., & Botelho, D. R. (2024). Relatório integrado de gestão: Perspectivas dos contadores sobre a efetividade em uma universidade pública brasileira à luz da teoria institucional e da inovação aberta. RC&C. Revista de Contabilidade e Controladoria, 16(1). https://doi.org/10.5380/rcc.v16i1.90092. Acesso em: 26 jan. 2025. Disponível em https://revistas.ufpr.br/rcc/article/view/90092

Camargo, C. A., & Santos, C. (2019). Fundamentos do compliance.

Campagnoni, M., Carvalho, R. D., Lyrio, M. V. L., Lunkes, R. J., & Rosa, F. S. (2016). Transparência no Poder Legislativo Municipal: uma análise dos portais eletrônicos das Câmaras de Vereadores das capitais brasileiras. Revista Gestão Organizacional, 9(1), 21-42.

Cappellesso, G., Figueiredo, L. M., & Lima, D. V. (2016). A contribuição dos novos padrões contábeis para a governança corporativa do setor público brasileiro. Revista de Administração, Contabilidade e Economia da FUNDACE, 7(3), 77-90.

Castro, C. J., & Silva, G. V. (2017). Boas práticas de governança aplicadas ao setor público: uma análise na prestação de contas de cinco universidades públicas federais. Revista Espaços, 38, 17-26.

Catelli, A. (Coordenador). (2001). Controladoria: uma abordagem de gestão econômica. São Paulo: Atlas.

Cervo, A. L., & Bervian, P. A. (2002). Metodologia científica (5ª ed.). São Paulo: Prentice Hall.

Coelho, D., & Oliveira, R. (2022). Análise das Evidências da Institucionalização de um Programa de Compliance em uma Organização do Terceiro Setor, Sob a Ótica Apreciativa. Revista Evidenciação Contábil & Finanças, 10(1), 52–70. https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-1001.2022v10n1.56145

Controladoria Geral da União – CGU (2016). Portaria n- 750, DE 20 DE ABRIL DE 2016. Disponível em https://repositorio.cgu.gov.br/bitstream/1/73753/1/2016_cgu_portaria_cgu_750_2016_integridade_institui%c3%a7%c3%a3o.pdf

Chamusca, P. (2013). Novos desafios e objetivos de governação territorial: discutindo a reorganização do Estado e a conceptualização da governança como modelo de gestão dos territórios. Geografia e Ordenamento do Território, 4, 31-55.

Dani, A. C., et al. (2018). Efeito da qualidade da governança pública sobre o sentimento de confiança da população nas instituições governamentais: uma análise para países latino-americanos. Administração Pública e Gestão Social, 10(4).

Delamore, A. ; Goncalves, M. ; Gama, J. R. ; Caliman, D. R. (2020). Disclosure dos elementos patrimoniais do setor público na região sudeste. Sociedade, Contabilidade e Gestão (UFRJ), v. 15, p. 68-87.

Delazare, E. C. Gama, J. R. Caliman, D. R. (2024). Desafios na implantação da depreciação de bens móveis em uma instituição federal de ensino no espírito santo. Contexto, v. 24, p. 32-50.

Dimaggio, P. J., & Powell, W. W. (1983). The iron cage revisited: Institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American Sociological Review, 48(2), 147-160.

Dimaggio, P. J., & Powell, W. W. (2007). Jaula de ferro revisitada: Isomorfismo institucional e racionalidade coletiva nos campos organizacionais. In M. P. Caldas & C. O. Bertero (Orgs.), Teoria das organizações (pp. 117-142). São Paulo: Atlas.

Dornellas, E. D., Silveira, G. B., Pinto, R. M., & Muniz, S. T. (2016). O Estado. In A. G. Oliveira, B. J. Pisa, & S. M. Augustinho (Eds.), Gestão e governança pública: aspectos essenciais. Curitiba, PR: Editora da UTFPR.

Duarte, A. L., Boente, R. M., Marinho, R. B., & Zouain, D. (2018). Produção acadêmica sobre accountability: categorizações na área de administração pública. Revista Contabilidade, Gestão e Governança, 21(3), 459-475. https://www.revistacgg.org/contabil/article/view/1687

Índice de Transparência Municipal [ITM]. (2017).

Fontana, O. A. P., & Mezzaroba, O. (2014). Aplicação da accountability nos atos e atribuições do Conselho Nacional de Justiça. In XXIII Encontro Nacional do CONPEDI, 2014, Florianópolis. Anais... Florianópolis: CONPEDI, 31–51.

Furtado Sell, F., & Reis Alves, J. V. (2024). A institucionalização do programa pró-gestão RPPS: a análise da unidade gestora nível IV. Perspectivas Contemporâneas, 19(1), 1–15. https://doi.org/10.54372/pc.2024.v19.3613

Gil, A. C., et al. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

Guerrero, R. C. A. P., Pereira, F., & Frezatti, F. (2008). Aplicação do modelo de Burns e Scapens para avaliação do processo de institucionalização da contabilidade gerencial. Revista O&S, 15(44).

Graciliano, E. A., et al. (2010). Accountability na administração pública federal: Contribuição das auditorias operacionais do TCU. Pensar Contábil, 12(47).

Grigoleto, M. C. GAMA, J. R. GAMA, J. R. (2021). Transparência e acesso à informação:. Encontros Bibli (UFSC), v. 26, p. 1-21

Harillo Pla, A. (2024). Escenarios contrafácticos. Una reflexión sobre la Teoría institucional del arte. Perseitas, 12, 273–285. https://doi.org/10.21501/23461780.4787

Houaiss, A., Villar, M. de S., & Franco, F. M. de M. (2001). Dicionário Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Houaiss.

Huberts, L. (2018). Integridade: O que é e por que é importante. Integridade Pública, 20(1), S18–S32.

Hurtado, A. B., Fernandes, E. P., Araújo, G. C. de, & Figueiredo, J. de C. (2021). Governança na relação entre os Institutos Federais e fundações de apoio: Avaliação da adequação a critérios de transparência pelos institutos federais de educação, ciência e tecnologia da Região Centro-Oeste. Anais do Simpósio Sul-Mato-Grossense de Administração, 4(4), 738–752.

Kaplan, R. S., & Norton, D. P. (1992). The balanced scorecard: Measures that drive performance. Harvard Business Review, 70(1), 71–79.

Kissler, L., & Heidemann, F. G. (2006). Governança pública: Novo modelo regulatório para as relações entre Estado, mercado e sociedade? Revista de Administração Pública, 40(3).

Laranja, C. de Oliveira. Saquetto, P. H. Meireles, Controladoria Aplicada ao Setor Publico. v. 1 n. 1 (2024): Revista Scientia Alpha. Disponível em: https://revista.alfaumuarama.edu.br/index.php/rsa/issue/view/8

Lakatos, E. M., & Marconi, M. de A. (2000). Metodologia científica (3rd ed.). São Paulo: Atlas.

Leal Guimarães, D. E., da Silva de Oliveira, R. M., Figueira Marquezan, L. H., & Pimentel Gonzaga, R. (2023). Divisionalização na Administração Pública e seus Reflexos na Institucionalização de um Sistema de Informação Gerencial Financeiro. Administração Pública E Gestão Social, 15(4). https://doi.org/10.21118/apgs.v15i4.15029.

Lemos, J. P. Lemos, L. E. P. Gama, J. R. Caliman, D. R. (2018). A institucionalização do regime de competência no setor público. Revista de Gestão e Contabilidade da UFPI, v. 5, p. 66.

Lima, T. C. A., Cabral, A. C. de A., Pessoa, M. N. M., Maria dos Santos, S., & Cardoso do Nascimento, D. (2011). A institucionalização das práticas de responsabilidade social: um estudo da companhia de água e esgoto do Ceará. Contextus - Contemporary Journal of Economics and Management, 9(1), 79–95. https://doi.org/10.19094/contextus.v9i1.32132

Lisboa, F. V., Luz, I. P. da, Sell, F. F., & Lunkes, R. J. (2018). Fatores de resistência no processo de implementação de um modelo de avaliação de desempenho em um órgão público. Revista Gestão Organizacional, 11(3), 1–20. https://doi.org/10.22277/rgo.v11i3.4554

Machado, H. P. V. Sartori, R. Crubellate, J. M. (2017). Institucionalização de núcleos de inovação tecnológica em instituições de ciência e tecnologia da região sul do brasil. REAd | Porto Alegre – Vol. 23 – Nº 3 – p. 5-31.

Mahama, H., Elbashir, M., Sutton, S., & Arnold, V. (2020). New development: Enabling enterprise risk management maturity in public sector organizations. Public Money and Management, 0(0), 1–5. https://doi.org/10.1080/09540962.2020.1769314

Matias-Pereira, J. (2022). Governança no setor público: Foco na melhoria da gestão, transparência e qualidade dos serviços públicos. XLVI Encontro da ANPAD - EnANPAD. http://anpad.com.br/uploads/articles/120/approved/6e0917469214d8fbd8c517dcdc6b8dcf.pdf

Mello, G. R. de. (2006). Governança corporativa no setor público federal brasileiro (Dissertação de mestrado). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-28072006-093658/pt-br.php

Mendes, F. S., & Carvalho, V. M. de. (2017). Compliance: Concorrência e combate à corrupção. São Paulo: Trevisan.

Meyer, V. W. R., & Rowan, B. (1977). Institutionalized organizations: Formal structure as myth and ceremony. American Journal of Sociology, 83(2), 340–363.

Moore, M. H. (2002). Criando valor público - Gestão estratégica no governo. Rio de Janeiro: Uniletras.

Mosimann, C. P., & Fisch, S. (1999). Controladoria: Seu papel na administração das empresas. São Paulo: Atlas.

Negrão, C. L., & Pontelo, J. de F. (2014). Compliance, controles internos e riscos: A importância da área de gestão de pessoas. Brasília: Editora Senac.

Nielsen, J., & Budiu, R. (2012). Mobile usability. Pearson Education.

O'Donnell, G. (1998). Accountability horizontal e as novas poliarquias. Revista Lua Nova, 44, 27–54.

Oliveira, A. G., & Pisa, B. J. (2015). Igovp: Índice de avaliação da governança pública - Instrumento de planejamento do Estado e de controle social pelo cidadão. Revista de Administração Pública, 49(5), 1263–1290. https://doi.org/10.1590/0034-7612136179

Oliveira, A. G., Carvalho, H. A., & Corrêa, D. P. (2013). Governança pública e governabilidade: Accountability e disclosure possibilitadas pela contabilidade aplicada ao setor público como instrumento de sustentabilidade do estado. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade (REPeC), 7(1).

Peter, M. G. A., et al. (2003). A controladoria e a gestão pública: A experiência do governo do estado do Ceará. Anais do VIII Congresso del Instituto Internacional de Costos, Punta del Este, 20.

Pimentel, T. D., Carvalho, F. C. C. de, & Pimentel, M. P. C. (2019). O Processo de Institucionalização das Estruturas Formais de Investigação em Turismo (EFIT) no Brasil. Revista Brasileira De Pesquisa Em Turismo, 13(3), 16–35. https://doi.org/10.7784/rbtur.v13i3.1493

Pinho, J. A. G., & Sacramento, A. R. S. (2009). Accountability: Já podemos traduzi-la para o português? Revista de Administração Pública, 43(6), 1343–1368.

Queiroz, A. B., & Fialho, A. (2022). Accountability e transparência na administração pública no Brasil e o ODS 16: Desenvolvimentos recentes e perspectivas futuras. Cadernos da Escola do Legislativo, 23(40), 82–112.

Rana, T., Wickramasinghe, D., & Bracci, E. (2019). New development: Integrating risk management in management control systems—lessons for public sector managers. Public Money & Management, 39(2), 148–151. https://doi.org/10.1080/09540962.2019.1580921

Rhodes, R. A. W. (2016). Recovering the craft of public administration. Public Administration Review, 76(4), 638–647.

Rocha, A. C. (2013). A realização da accountability em pareceres prévios do Tribunal de Contas de Santa Catarina. Revista de Administração Pública, 47(4), 901–926.

Rocha, A. N. (2021). Accountability: Garantia de integridade e compliance na gestão de recursos públicos e privados. www.colab.re. https://www.colab.re/conteudo/accountability-garantia-de-integridade-e-compliance-na-gestao-de-recursos-publicos-e-privados

Ronconi, L. (2011). Governança pública: Um desafio à democracia. Emancipação, 11(1), 21–34.

SECONT - Secretaria de Controle e Transparência. (2019). Lei nº 10.993 de 27 de maio de 2019. Edição n°24987. Disponível em: https://secont.es.gov.br/legislacao-anticorrupcao. Acesso em: 02 de fevereiro de 2022.

Scapens, R. W. (1994). Never mind the gap: Towards an institutional perspective on management accounting practice. Management Accounting Research, 5, 301–321.

Schommer, P. C., Rocha, A. C., Spaniol, E. L., Dahmer, J., & Sousa, A. D. (2015). Accountability and co-production of information and control: Social observatories and their relationship with government agencies. Revista de Administração Pública, 49(6), 1375–1400.

Silva, D. R. R. da. (2024). Artefatos de contabilidade gerencial no setor público: Análise dos mecanismos isomórficos à luz da teoria institucional. Refas - Revista Fatec Zona Sul, 10(3), 1–19. https://doi.org/10.26853/Refas_ISSN-2359-182X_v10n03_01. Acesso em: 26 de janeiro de 2025.

Silva, R. M., Senna, E. T. P., Lima Jr., O. F., & Senna, L. A. S. (2014). Plataformas logísticas: Uma análise propositiva da aplicabilidade dos princípios da governança corporativa e pública. Espacios, 35(8). Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/ret/article/view/11569/2092092095. Acesso em: 24 de junho de 2023.

Silva, S. J. C., & Júnior, A. C. B. (2021). Lei anticorrupção, compliance e isomorfismo: responsabilização e programas de integridade nos estados brasileiros. Revista de Contabilidade e Controladoria, 13(2).

Silva, T. J. P., Sobreira, M. C., de Moraes, M. C. C., & dos Santos, W. J. L. (2023). Irregularidades financeiras dos pareceres prévios do município do Rio de Janeiro à luz da teoria institucional. Revista de Gestão e Secretariado, 14(2), 2461-2484. https://doi.org/10.7769/gesec.v14i2.1724. Acesso em: 26 jan. 2025. Disponível em https://ojs.revistagesec.org.br/secretariado/article/view/1724

Six, F. E., & Lawton, A. (2013). Rumo a uma teoria de sistemas de integridade: Uma abordagem configuracional. Revista Internacional de Ciências Administrativas, 79(4), 639–658.

Slomski, V. (2005). Controladoria e governança na gestão pública. São Paulo: Atlas.

Strauss, A., & Corbin, J. (1990). Basics of qualitative research. Thousand Oaks: Sage Publications.

Souza, V. L. Silveira, R. Z. Caliman, D. R. Gama, J. R. (2024). Desafios na institucionalização de um -sistema de controle de custeio- numa instituição federal de ensino superior: uma busca pela sustentabilidade. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Micro e Pequenas Empresas, v. 9, p. 48-65.

Suddaby, R., Bitektine, A., & Haack, P. (2017). Legitimacy. Academy of Management Annals, 11(1), 451–478. https://doi.org/10.5465/annals.2015.0101

Tavares, A. A., & Bittencourt, C. M. (2022). Avaliação de políticas públicas e interoperabilidade na perspectiva da governança pública digital. Revista de Direito Econômico e Socioambiental, 13(3), 687–723. https://doi.org/10.7213/revdireconsoc.v13i3.30240

Tribunal de Contas da União. (2014). Governança pública: Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública e ações indutoras de melhoria. Brasília: TCU.

Tolbert, P. S., & Zucker, L. G. (1999). A institucionalização da teoria institucional. In S. R. Clegg, C. Hardy, W. R. Nord, & M. Fachin (Orgs.), Handbook de estudos organizacionais: Modelos e novas questões em estudos organizacionais (Vol. 1, pp. 196–219). São Paulo: Atlas.

Tolbert, P. S., & Zucker, L. G. (2006). A institucionalização da teoria institucional. In S. R. Clegg, C. Hardy, W. R. Nord, & M. Fachin (Orgs.), Handbook de estudos organizacionais: Modelos e novas questões em estudos organizacionais (Vol. 1, pp. 196–219). São Paulo: Atlas.

Viana, L. dos A. (2017). Accountability no serviço público demonstrando a evolução do termo desde 1990. Monografia. Belo Horizonte. Disponível em: http://monografias.fjp.mg.gov.br/handle/123456789/2325

Zanella Di Pietro, M. S. (2022). Direito Administrativo (33ª ed.). São Paulo: Atlas.

Zorzal, L., & Rodrigues, G. (2015). Transparência e accountability nas instituições públicas: Uma análise de convergência desses princípios. In Anais eletrônicos do Congresso Luso‐Afro‐Brasileiro (Conlab) (12th ed.). Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Luzia-Zorzal/publication/273133717_Transparencia_e_accountability_nas_instituicoes_publicas_analise_da_convergencia_desses_principios/links/54f8bd860cf210398e96c964/Transparencia-e-accountability-nas-instituicoes-publicas-analise-da-convergencia-desses-principios.pdf

Wrubel, F., Toigo, L. A., & Facin Lavarda, C. E. (2015). MUDANÇAS NAS ROTINAS CONTÁBEIS: CONTRADIÇÕES INSTITUCIONAIS E PRÁXIS HUMANAS. RACE - Revista De Administração, Contabilidade E Economia, 14(3), 1175–1204. https://doi.org/10.18593/race.v14i3.6484

Downloads

Publicado

2025-10-28

Como Citar

Souza, J. V. de, Gama, J. de R., & Caliman, D. R. (2025). A Institucionalização de Programas de Compliance nas Controladorias dos Estados do Sudeste do Brasil. RC&C: Revista De Contabilidade E Controladoria, 17. https://doi.org/10.5380/rcc.17.96283

Edição

Seção

Artigos