O papel das florestas e áreas protegidas na mitigação das mudanças climáticas: uma revisão e crítica das abordagens de serviços ambientais e REDD+

Autores

  • Fabricio Scarpeta Matheus University of Northern British Columbia

DOI:

https://doi.org/10.5380/dma.v46i0.54187

Palavras-chave:

áreas protegidas, estoque de carbono, mudanças climáticas, serviços ambientais

Resumo

Emissões de gases de efeito estufa estão entre os principais impactos causados pelos humanos no planeta e estão diretamente ligados às mudanças climáticas. Emissões por desmatamento são reconhecidas como a segunda maior causa de emissão desses gases, contribuindo com 20% de CO2 equivalente liberado na atmosfera em 2010. Uma das principais estratégias adotadas internacionalmente para reduzir o desmatamento e a degradação florestal, e que atualmente vem ganhando importância para a mitigação das mudanças climáticas, é a implantação de áreas protegidas. O paradigma atual de gestão de áreas protegidas é baseado em instrumentos de mercado, exemplificado pelas inciativas de REDD+ e pagamentos de serviços ambientais. Porém, críticos dessa perspectiva argumentam que ela é diretamente influenciada pelo neoliberalismo e privilegia a acumulação de capital à conservação do meio ambiente. Por meio de uma análise crítica da literatura existente, o presente artigo sugere que áreas protegidas são uma estratégia eficiente para a redução do desmatamento, porém é ainda insuficiente e precisa ser acompanhada de ações complementares para o controle de territórios fora de áreas protegidas, que evitem o redirecionamento de atividades ilegais.

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Publicado

2018-08-31

Como Citar

Matheus, F. S. (2018). O papel das florestas e áreas protegidas na mitigação das mudanças climáticas: uma revisão e crítica das abordagens de serviços ambientais e REDD+. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 46. https://doi.org/10.5380/dma.v46i0.54187

Edição

Seção

Artigos