Fenômenos sociais e problemáticas em águas amazônicas: sentidos, percepções e representações sociais
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v38i0.45001Palavras-chave:
sentido, água, Amazônia, lógica de comunidadeResumo
Com o objetivo principal de conhecer como se constituem os sentidos em comunidades amazônicas, as percepções dos sujeitos e suas representações sociais sobre a importância, o uso e a preservação da água para, assim também, conhecer as lógicas dessas comunidades, fenômenos sociais e problemáticas que as circundam, fez-se uma pesquisa qualitativa, sob o quadro teórico da abordagem da Geografia Cultural, em sua vertente fenomenológica, cuja interface permeou a Geografia Sociocultural. O recorte espacial deste estudo são 06 (seis) comunidades inseridas em duas cidades do Estado de Rondônia: Porto Velho e Guajará-Mirim. Todas as comunidades objeto da pesquisa apresentam paisagens culturais que, embora existam em constante fluxo de troca de saberes com o urbano, insistem e permanecem na experiência de vida com sentidos e significados construídos, especializados ou reavaliados à margem dos rios. Para atingir o objetivo proposto, utilizaram-se para a coleta de dados os seguintes instrumentos: a entrevista não estruturada e os mapas mentais. Na condução das entrevistas e na análise das narrativas, utilizou-se o método da Grounded Theory, com auxílio do ATLAS/ti. Na análise dos mapas mentais, empregou-se a metodologia Kozel. Na totalidade deste estudo, com o auxílio dessa Geografia humanizada, notou-se que as comunidades amazônicas observadas expuseram sentidos íntimos em relação às águas que constituem suas identidades e, a partir desses sentidos, identificaram as conexões entre os fenômenos sociais e as problemáticas que cercam a sua água, o seu mundo vivido. Tais conexões as conduzem às lógicas de temor e preocupação em relação à água que constitui o seu lugar. Observou-se, também, que são essas lógicas de comunidade que lhes possibilitam a união, o enfrentamento e a busca permanente por soluções.
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