Pluriatividade e sustentabilidade em comunidades rurais do semiárido nordestino
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v35i0.40504Palavras-chave:
pluriatividade, agricultura familiar, sustentabilidade, semiáridoResumo
O ambiente rural e a agricultura brasileira vêm apresentando um processo intenso de transformações nas últimas décadas. Tais transformações têm gerado muitos debates nos meios político, econômico e acadêmico, dentre os quais está a noção de pluriatividade, um termo recente que designa o agricultor familiar que, residindo no meio rural, combina atividades agrícolas com atividades não agrícolas, como forma de complementar a renda familiar. A pesquisa buscou analisar como a pluriatividade se apresenta em comunidades rurais do semiárido nordestino e como essa prática interfere na sustentabilidade social, econômica e ecológica das comunidades estudadas. Para alcançar este objetivo, utilizou-se o método dialético como método científico e, como procedimentos metodológicos, entrevistas semiestruturadas com representantes de órgãos públicos locais e com as famílias pluriativas das comunidades. Dentro do cenário de semiárido nordestino, a referência empírica do estudo foram três comunidades rurais do município de Brejinho/PE: Sítio Caldeirão, Sítio Lagoa dos Campos e Vila de Fátima. A análise dos resultados indica que a pluriatividade tem um papel fundamental na sustentabilidade social, econômica e ambiental das comunidades pesquisadas. No entanto, não pode ser considerada como a solução para os problemas rurais, visto que muitas famílias do semiárido ainda têm sua reprodução social e econômica ameaçada e solos em processo de degradação. Logo, muitos desafios ainda precisam ser vencidos para se ter um semiárido sustentável.
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