A produção de etanol de cana no Estado da Paraíba: alternativas de sustentabilidade
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v24i0.21280Keywords:
etanol, cana-de-açúcar, sustentabilidade.Abstract
Abundância de recursos naturais e de mão de obra e ganhos de produtividade nas últimas décadas conferem ao Brasil vantagens na produção mundial de etanol de cana. Em contraste, suas exportações são prejudicadas por barreiras comerciais e por alegações de dano ambiental causado pela queima da cana. A queima da palha da cana é prática mundial, mas o Brasil vem modificando este cenário por meio de uma ação cooperativa entre o Governo do Estado de São Paulo e líderes produtores: como alternativa da queima, a palha já está sendo utilizada como insumo na cogeração de energia elétrica. No Nordeste brasileiro, o Estado da Paraíba é o terceiro maior produtor de etanol, sendo significativa a importância econômica dessa produção para um dos Estados mais pobres do país. Por outro lado, não existe legislação local voltada para a redução da prática da queima. Partindo desse cenário, este estudo apresenta resultados de pesquisa realizada junto a produtores do Estado sobre o uso de medidas alternativas de sustentabilidade. Além disso, através de método de valoração econômica ambiental, foram estimados os ganhos potenciais de uma suposta eliminação da queima da cana. A pesquisa revelou que o setor sucroenergético paraibano ampliou o uso de técnicas de aproveitamento de resíduos como substitutos de produtos agroquímicos e insumos na produção de energia elétrica. A principal conclusão é que os produtores locais já reconhecem as vantagens ambientais e econômicas de reduzir a queima, em especial pelas informações apresentadas sobre planos de redução a partir de 2011 como uma iniciativa privada.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright on works published in this journal rests with the author, with first publication rights for the journal. The content of published works is the sole responsibility of the authors. DMA is an open access journal and has adopted the Creative Commons Attribution 4.0 Not Adapted (CC-BY) license since January 2023. Therefore, when published by this journal, articles are free to share (copy and redistribute the material in any medium or format for any purpose, even commercial) and adapt (remix, transform, and create from the material for any purpose, even commercial). You must give appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes have been made.
The contents published by DMA from v. 53, 2020 to v. 60, 2022 are protected by the Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International license.
DMA has been an open access journal since its creation, however, from v.1 of 2000 to v. 52 of 2019, the journal did not adopt a Creative Commons license and therefore the type of license is not indicated on the first page of the articles.

