O jogo Banco Imobiliário Sustentável e os conceitos de educação para a sustentabilidade na infância
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v39i0.46373Palavras-chave:
jogo, infância, produto cultural, educação para a sustentabilidadeResumo
A infância é compreendida como o momento do brincar, do jogar, da brincadeira, do lúdico como experiência para a formação das primeiras experiências com outras crianças, de aquisição e aprimoramento da linguagem e orientação à aquisição de comportamentos. Por isso, o objetivo deste trabalho é avaliar o jogo Banco Imobiliário Sustentável, de acordo com as três dimensões do desenvolvimento sustentável, refletindo sobre sua utilização para o público infantil na perspectiva de uma educação para a sustentabilidade. Para orientar as discussões e possibilitar o atendimento ao objetivo do presente trabalho, estruturaram-se quatro perguntas norteadoras: de acordo com as três dimensões do desenvolvimento sustentável – dimensão econômica, meio ambiente e social – estruturadas pela UNESCO, quais são contempladas pelo jogo Banco Imobiliário Sustentável e como estão abordadas?; que tipo de capitalismo pode emergir do jogo: o capitalismo industrial ou natural?; que percepção de infância subjaz ao jogo?; e é possível pensar em uma educação para a sustentabilidade a partir da proposta do jogo Banco Imobiliário Sustentável? Os resultados alcançados pela pesquisa, de natureza teórica e exploratória, revelam que as três dimensões do desenvolvimento sustentável são contempladas pelo jogo e apresentam interseções relevantes para a compreensão da complexidade que envolve a vida. No entanto, pensar em uma educação para a sustentabilidade, da maneira como o jogo está estruturado, é inviável, a menos que um profissional atue como mediador durante o jogo e possa reorganizar a estratégia basilar desse produto cultural.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais sobre trabalhos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. O conteúdo dos trabalhos publicados é de inteira responsabilidade dos autores. A DMA é um periódico de acesso aberto (open access), e adota a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC-BY), desde janeiro de 2023. Portanto, ao serem publicados por esta Revista, os artigos são de livre uso para compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial). É preciso dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.
Os conteúdos publicados pela DMA do v. 53 de 2020 ao v. 60 de 2022 são protegidos pela licença Creative Commons Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações 4.0 Internacional.
A DMA é uma revista de acesso aberto desde a sua criação, entretanto, do v.1 de 2000 ao v. 52 de 2019, o periódico não adotava uma licença Creative Commons e, portanto, o tipo de licença não é indicado na página inicial dos artigos.

