Marseille et ses natures: permeabilites spatiales, segmentations sociales

Autores

  • Cécilia Claeys Laboratoire Population Environnement Développement, Aix-Marseille Université
  • Jean-Noël Consales Aix-Marseille Université
  • Carole Barthélémy Laboratoire Population Environnement Développement, Aix-Marseille Université

DOI:

https://doi.org/10.5380/dma.v26i0.27037

Palavras-chave:

nature dans la ville, interdisciplinarité sociologie/géographie, Marseille, Parc National des Calanques, trames vertes.

Resumo

Cet article propose une relecture de la question de la nature dans la ville à travers les paradigmes environnementaux émergeants questionnant l’ancienne dichotomie sauvage/artificiel. A partir d’une étude de cas, Marseille, ville méditerranéenne française, l’analyse interdisciplinaire articulant sociologie et géographie révèle comment les nouveaux modes de gestion de la nature urbaine et périurbaine (Parc National périurbain, trames vertes, jardins collectifs, parcs publics) interrogent les frontières spatiales entre sauvage et artificiel, tandis que les usages demeurent marqués par des formes de segmentations sociales persistantes.

Biografia do Autor

Cécilia Claeys, Laboratoire Population Environnement Développement, Aix-Marseille Université

Maître de Conférences em Sociologia. Laboratório Population Environnement Développement (População, Meio Ambiente e Desenvolvimento), UMR 151, Aix-Marseille Université.

Jean-Noël Consales, Aix-Marseille Université

Maître de Conférences em Geografia. UMR TELEMME 6570, Aix-Marseille Université.

Carole Barthélémy, Laboratoire Population Environnement Développement, Aix-Marseille Université

Maître de Conférences em Sociologia, Laboratório Population Environnement Développement (População, Meio Ambiente e Desenvolvimento), UMR 151, Aix-Marseille Université.

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Publicado

2012-12-29

Como Citar

Claeys, C., Consales, J.-N., & Barthélémy, C. (2012). Marseille et ses natures: permeabilites spatiales, segmentations sociales. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 26. https://doi.org/10.5380/dma.v26i0.27037

Edição

v. 26 (2012)

Seção

Artigos

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