Da morte, da vida e dos tempos de morte e de vida da tradução

Autores/as

  • Mauricio Mendonça Cardozo UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v95i0.49142

Palabras clave:

tradução e tempo, tradução e vida, tradução e morte

Resumen

Se partimos do princípio de que um pensamento contemporâneo sobre a tradução não pode prescindir de uma integração consequente das noções complexas de subjetividade e de linguagem que se nos impõem na contemporaneidade, a partir das quais reconhecemos o tradutor em sua condição de sujeito, a tradução como atividade transformadora e de ordem crítica e seu produto, o texto traduzido, como um objeto singular, não podemos ignorar a ideia de que, para além de representar uma forma de vida ou de morte para a obra original, o texto traduzido constitui, ele mesmo, uma forma singular de vida e de morte. Diante disso, é preciso levar em consideração que, para além do que representa temporalmente para outros textos (como a obra original), o texto traduzido também instaura uma forma de temporalidade que é a sua: um tempo da tradução. E é preciso pensar, igualmente, nas consequências desse dimensionamento temporal da tradução para nossa relação de leitores e críticos com o texto traduzido. No âmbito deste trabalho, caberá discutir e problematizar, preliminarmente, alguns aspectos da questão do tempo da tradução, entendida, aqui, a partir da forma singular de vida e de morte que a tradução constitui.

Publicado

2017-06-06

Cómo citar

Mendonça Cardozo, M. (2017). Da morte, da vida e dos tempos de morte e de vida da tradução. Revista Letras, 95. https://doi.org/10.5380/rel.v95i0.49142

Número

Sección

Número temático (95): Tempo e tradução