O currículo das escolas do campo analisado nas Cartas Cirandeiras
DOI:
https://doi.org/10.5380/ef.v0i25.81076Palavras-chave:
Educação do Campo, Agroecologia, Pedagogia da Alternância.Resumo
São reconhecidas as necessidades da adequação curricular e metodológica para as escolas do campo, como uma das formas de sanar os anos de exclusão e também como meio de resistência dos conhecimentos e saberes das populações do campo. A pesquisa possui objetivo de refletir sobre os currículos das escolas do campo, no que tange a Pedagogia da Alternância e a Agroecologia, a partir das contribuições das áreas do conhecimento das ciências da natureza e das ciências agrárias. Sendo as escolas em estudos originárias das “Maison Familiales Rurales” francesas, onde são organizadas metodologicamente a partir da práxis da Pedagogia da Alternância, com ensino baseado na Agroecologia. Foram estudadas duas experiências de Escolas Famílias Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul, no que tange os conceitos que embasam seus trabalhos e as contribuições das ciências para a construção do conhecimento. Visto que, essas escolas do campo ofertam o ensino médio integrado ao técnico profissionalizante no meio rural. A pesquisa é de cunho qualitativo, parte de analises documentais, referente ao Plano de Curso dessas instituições escolares, com base em um roteiro previamente organizado de acordo com os objetivos do estudo. Além de fazer parte do projeto Cirandar: Rodas de investigação desde a escola da Universidade Federal do Rio Grande, que conduziu as reflexões desse processo investigativo a partir de Cartas Cirandeiras. São demonstrados os avanços na concepção da integração do conhecimento a partir de ferramentas que promovem a construção dos saberes entre as escolas do campo e comunidade rural.
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