Currículo, alfabetização e interseccionalidade na educação de pessoas surdas
Palabras clave:
Currículo, Direitos Humanos, Educação, Interseccionalidade, Pessoas surdasResumen
O presente artigo tem como foco a reflexão e a discussão dos atravessamentos intersecionais de deficiência, gênero, classe social, trabalho e raça em processos de ensino da leitura e da escrita para estudantes surdos(as), à luz das teorias pós-críticas do currículo. O texto problematiza relatos e situações de sala de aula, realizados em uma escola pública da Educação de Jovens e Adultos na cidade de Belo Horizonte/MG. Metodologicamente, foram realizadas rodas de conversa com docentes e a observação participante no cotidiano de uma turma da referida escola, no ano de 2021. A partir das práticas curriculares docentes observadas, foi escolhido o conto “Circuito Fechado” de Ricardo Ramos, para problematização teórica pela perspectiva interseccional. A investigação apontou desafios no fazer docente durante o ensino da Língua Brasileira de Sinais e da Língua Portuguesa, como segunda língua. Os resultados indicaram a relevância em considerar o contexto de vida discente e o conhecimento prévio de cada estudante nos processos do aprender. Por fim, o estudo revelou como diferentes marcadores sociais podem atravessar práticas curriculares, oportunizando outras composições e outras leituras de mundo.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los Derechos Autorales para artículos publicados en la Educar em Revista son del autor, con derechos de primera publicación para la revista. La revista es de acceso público (Open Access), siendo sus artículos de uso gratuito, con atribuciones propias, en aplicaciones educacionales y no-comerciales.

