Interações de Rudolf Steiner com uma Educação Anticolonial

Autores/as

  • Ernesto Jacob Keim Universidade Federal do Paraná

Resumen

Nesse artigo apresentamos argumentos que podem viabilizar o debate para organização de uma Educação Anticolonial como processo que tem como referenciais conhecimentos e posturas próprias de cosmovisões originárias. Esse referencial se soma a princípios do legado de Rudolf Steiner, na perspectiva de processo educativo pautado na liberdade. A linguagem e a cosmovisão assumem papel relevante nesse processo como identidade e representação. Dentro dos limites permitidos por este texto, pretende-se analisar principalmente na perspectiva da filosofia, da ontologia e da antropologia como é possível desencadear esse processo de educação que tenha por base a cosmovisão de povos originários, submetidos a processo colonial impositivo e invasivo. Um ponto relevante do texto é a abordagem fenomenológica e hermenêutica como referencial para a pesquisa científica como postura metodológica, que perpassa todo o processo tratado, fazendo certo confronto com a tradicional abordagem empírico-analítica. O fechamento do texto aponta para breves pressupostos que sustentam uma educação anticolonial como processo que tenha possibilidade de se caracterizar como processo viável de ruptura de fronteiras no contexto planetário, ou seja, a favor da Pachamama que é a expressão referente à Mãe Terra.

Palavras-chave: Educação Anticolonial;  Rudolf Steiner

Publicado

2015-06-11

Cómo citar

Keim, E. J. (2015). Interações de Rudolf Steiner com uma Educação Anticolonial. Educar Em Revista, 31(56), p. 85–100. Recuperado a partir de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/41453

Número

Sección

Dossiê Temático