“AMERICANISMO E FORDISMO" DE GRAMSCI: A ADAPTAÇÃO DO TRABALHADOR AS NECESSIDADES DA INDÚSTRIA
DOI:
https://doi.org/10.5380/diver.v1i01.34007Resumo
O presente artigo resgata as principais elaborações de ramsci acerca do desenvolvimento de uma nova forma de rganização das bases materiais de produção e das relações sociais que foi denominado por ele como “Americanismo e Fordismo”. Ressaltam-se, especificamente, as questões político-ideológicas que contribuíram para a construção da hegemonia deste paradigma, por meio da utilização de mecanismos de coerção e consenso junto a classe trabalhadora. Aborda aspectos da formação social e estratégias utilizadas pelas elites para o adestramento e adaptações psicofísicas da força de trabalho a condições de trabalho específicas, de acordo com as necessidades da indústria da época. Dentre elas, destaca-se o apelo a uma nova ética sexual, desconstruindo a “animalidade” do ser humano pela valorização do puritanismo e da família monogâmica, assim como persuadindo parte da classe operária com “altos salários” para a construção de representantes e disseminadores da forma social correspondente do modelo industrial. Tendo em vista a necessidade da indústria moderna de generalizar o “novo tipo humano”, tais mecanismos de coerção e consenso
buscam sedimentar normas e hábitos no ser humano que se enquadrem às exigências dos processos produtivos e a formas mais complexas de vida social e coletiva.
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