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A IMAGEM CORPORAL DA ENFERMEIRA COMO OBJETO SEXUAL NA MÍDIA: UM ASSÉDIO A PROFISSÃO

Julio Cesar Colpo, Vania Carla Camargo, Simey Ariane Mattos

Resumo


Amídia, em especial a internet, veicula informações que exploram o corpo da enfermeira como objeto sexual, estigmatizando
sua imagem. Alguns fatores contribuem com a definição de um estereótipo negativo à enfermagem: seu passado histórico (por ter sido
exercida por mulheres marginalizadas como prostitutas, alcoolistas, analfabetas); a divisão sexual do trabalho; e sua formação
fundamentada nos saberes médicos. Concomitante aos relatos históricos, em sites de buscas, digitando-se a palavra enfermeira,
encontra-se muitos arquivos estimulantes do imaginário popular que erotizam a profissão, expondo-a a situações constrangedoras. Os
arquivos que representam a palavra enfermeiro, entretanto exprimem seriedade. Este artigo reafirma os preconceitos sofridos por
uma profissão cuja representação carrega estereótipos assimétricos, e procura apontar estratégias de enfrentamento do problema e
divulgação da verdadeira imagem da profissão, revertendo para a enfermagem a notoriedade social que faz jus pela responsabilidade,
desempenho e importância de seu trabalho para sociedade global.

Palavras-chave


Enfermagem; Mídia; Imagem corporal; Objeto sexual; Nursing; Media; Body image; Sexual object; Profesión de enfermera; Media; Imagen; Objeto sexual

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v11i1.5975