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DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: PRESERVAR A CONFIDENCIALIDADE DO MARIDO OU PROTEGER A SAÚDE DA MULHER?

Janina Pontes Pisani, Elma Lourdes Campos Pavone Zoboli

Resumo


Manter a privacidade e confidencialidade dos pacientes é crítico na ética. Realizamos estudo exploratório,
quanti-qualitativo, com ‘potenciais usuários do Sistema Único de Saúde’ para identificar como esperam que os profissionais
de saúde se comportem quando um dos parceiros de casal heterossexual tem sífilis. Os sujeitos foram funcionários de uma
universidade pública. A coleta de dados usou questionário anônimo, auto aplicado, com alternativas de como o profissional
deveria agir quando marido com sífilis não quer que sua esposa saiba da doença e pede à equipe que solicitem o exame
dela, sem dizer-lhe nada. Como resultado os respondentes esperam a manutenção da confidencialidade, deixando a cargo
do marido a revelação da verdade à esposa. O profissional é visto como um mediador da situação, de quem esperam
orientação e apoio na revelação. Saber o que esperam os pacientes pode ajudar os enfermeiros a lidar com situações
eticamente problemáticas em saúde sexual.

Palavras-chave


Bioética; Privacidade; Comunicação sigilosa; Ética profissional; Doenças sexualmente transmissíveis; Bioethics; Privacy; Confidentiality; Ethics, professional; Sexually transmitted diseases

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v14i3.16175