NÍVEIS DE PROTEÍNA DIGESTÍVEL EM DIETAS PARA ACARÁ-BANDEIRA PTEROPHYLLUM SCALARE (GUNTHER, 1862
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v22i3.49722Palavras-chave:
desempenho produtivo, nutrição, peixes ornamentais,Resumo
Foi avaliado o efeito de níveis de proteína digestível - PD na dieta sobre o desempenho do acará-bandeira (Pterophyllum scalare). O delineamento foi inteiramente casualizado, composto por cinco tratamentos (30, 32, 34, 36 e 38% de PD) e quatro repetições, durante 60 dias. Foram utilizados 200 peixes, distribuídos em 20 aquários de 45l cada, em sistema de recirculação, com temperatura controlada e fotoperíodo de 12h. Os animais foram submetidos a uma dieta isoenergética 3200 Kcal.kg-1 de energia digestível e, contendo níveis crescentes de PD. Foram analisados os índices zootécnicos levando em consideração: ganho de peso, conversão alimentar aparente, taxa de eficiência proteica, taxa de crescimento específico e conversão alimentar aparente. Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguida pelo teste de Tukey (P<0,05) e análise de regressão. Na avaliação dos índices zootécnicos, os animais alimentados com a dieta contendo 32% de PD apresentaram desempenho inferior aos demais. Os valores de 34, 36 e 38% de PD não diferiram entre si (P>0,05). Dessa forma, conclui-se que juvenis de acará-bandeira podem ser alimentados com 34% de PD sem comprometer o desempenho zootécnico, considerando o elevado custo associado à inclusão de proteína a níveis superiores.
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