ZONA ORGANIZADORA DE NUCLÉOLO E SUA RELAÇÃO COM A EPIDEMIOLOGIA DE CADELAS COM NEOPLASIA MAMÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v21i1.44405Palavras-chave:
AgNOR, cães, dados epidemiológicos, tumor de mama.Resumo
As neoplasias mamárias são comumente encontradas em cadelas, sendo observada, geralmente, em animais senis, não castrados e sem predisposição racial. A técnica de AgNOR pode auxiliar no diagnóstico e prognóstico de tumores mamários. Objetivou-se relacionar o número de AgNOR aos dados epidemiológicos como idade de acometimento, raça do animal, status reprodutivo, status vivo ou morto, diagnóstico, recidiva e metástase. Fez-se um levantamento de dados de 49 cadelas com neoplasia mamária durante o período de 2011 a 2015 da rotina do HOVET-UFES e a técnica de AgNOR foi empregada em lâminas de tumores mamários de cadelas. Observou-se média de idade de 10 anos e contagem média de AgNOR correspondente a 4,42. As cadelas SRD foram as mais frequentes com média de AgNOR 4,22. O status vivo correspondeu a 63,64% das cadelas e a média de AgNOR foi 4,23, e as mortas, 36,36% com média de AgNOR de 4,75. Encontrou-se 90,90% de cadelas castradas, com média de AgNOR de 4,31 e não castradas 9,09%, com média de AgNOR 5,48. Neoplasias malignas foram observadas em 40 (81,63%) cadelas cuja média de AgNOR foi 4,46, e as benignas em nove (18,37%) com média de AgNOR de 4,24. Das cadelas, 42 (85,71%) não apresentaram recidiva tumoral, cuja média de AgNOR foi de 4,39, e em duas que apresentaram metástase tumoral, média de AgNOR de 5,04. Concluiu-se que o AgNOR varia em relação a idade e raça, e que também não houve dependência do status de sobrevida em relação ao número de AgNOR, bem como em relação ao status reprodutivo. Ainda, que o número de AgNOR variou conforme o diagnóstico e foi maior em tumores malignos e quando houve metástase.
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