ATROFIA PROGRESSIVA DE RETINA EM UM GATO SEM RAÇA DEFINIDA, TENDO COMO PRINCIPAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL A RETINOPATIA TÓXICA – RELATO DE CASO.
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v20i3.40058Palavras-chave:
gato, atrofia progressiva de retina, degeneração retiniana, retinopatia tóxica, medicina veterinária.Resumo
Atrofia progressiva de retina (APR) é o termo utilizado para generalizar
uma variedade de condições hereditárias que causam distrofia ou degeneração retiniana em animais. Em gatos, doenças oculares hereditárias, tais como a APR, são incomuns quando comparadas às suas frequências em cães. O caso a ser relatado é de uma gata sem raça definida, 11 anos, que apresentou sinais clínicos muito semelhantes aos de Atrofia Progressiva de Retina. A paciente apresentava, também, histórico pregresso de tratamento intenso com antibioticoterapia no seu primeiro ano de vida. A Retinopatia Tóxica induzida pelo uso indiscriminado de enrofloxacina em gatos é um dos diagnósticos diferenciais de APR. O caso relatado se torna atípico por se tratar de uma gata sem raça definida, já que a Atrofia Progressiva de Retina é uma doença que, quando acomete gatos, fato este mais raro que em cães, geralmente acomete a raça Abssínio, Somali, Siamês e Persa. Apesar de o histórico da paciente não condizer com as características de uma retinopatia tóxica, não há como excluir completamente essa possibilidade, por mais que a droga tenha sido administrada há 10 anos, pois nos estágios finais da APR as alterações retinianas são semelhantes às de intoxicação por enrofloxacina. Para a confirmação definitiva do diagnóstico, seria necessário realizar um teste genético para a identificação do alelo responsável pela doença.
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