Ebitda Versus Fluxo de Caixa Operacional Nas Empresas Listadas na B3

Autores

  • Wesley Nunes Queiroz Universidade Federal de Goiás
  • Moises Ferreira Cunha Universidade Federal de Goiás.
  • THAISA RENATA SANTOS Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5380/rcc.v13i3.80256

Palavras-chave:

Rentabilidade, EBITDA, Fluxo de Caixa Operacional

Resumo

O objetivo desta pesquisa é analisar a relação entre o uso Fluxo de Caixa Operacional (FCO) e o indicador EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation e Amortization) das empresas de capital aberto com negociações na B3 (Brasil, Bolsa e Balcão). Para os indicadores escolhidos, é testada a série história de 2013 a 2019, compreendendo uma amostra de 250 empresas de capital aberto no mercado brasileiro. A coleta de dados ocorreio por meio da Economatica e os testes estatísticos foram realizados pelo programa STATA para as análises das estatísticas descritivas, teste de médias, correlação e modelo de regressão. Os resultados indicam que o indicador EBITDA e o Fluxo de Caixa Operacional (FCO) apresentam diferença na comparação entre as médias da amostra. Além disso, os resultados mostram uma relação significativa entre ambos, indicando que o uso do EBITDA está atrelado ao Fluxo de Caixa Operacional para análise do potencial de geração de caixa, inclusive na maioria dos setores da B3. A contribuição deste estudo é de que as empresas brasileiras de capital aberto apresentam uma relação significativa entre o EBITDA e o FCO, entretanto existe uma diferença expressiva na média, evidenciando que no mercado brasileiro o EBITIDA não é considerado proxy do FCO.

Biografia do Autor

Wesley Nunes Queiroz, Universidade Federal de Goiás

Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Goiás.

Moises Ferreira Cunha, Universidade Federal de Goiás.

outor em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP), Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília (UnB) e Bacharel em Ciências Contábeis. Professor Adjunto na Universidade Federal de Goiás. Diretor da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas FACE/UFG. Participou como Conselheiro Técnico do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos. Foi presidente do Conselho e representante da área das Ciências Sociais Aplicadas no Conselho Deliberativo da Fundação de Apoio à Pesquisa (FUNAPE/UFG). Coordenador de Projetos Técnicos-Científicos na área de Valuation. Pesquisador na área da Contabilidade e Finanças, com ênfase na linha de Finanças corporativas.

 

THAISA RENATA SANTOS, Universidade Federal de Goiás

Mestre em Ciências Contábeis pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Goiás (2018). Especialista em Auditoria e Gestão de Tributos pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUCGO (2011). Possui graduação em Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUCGO (2008). Atualmente é Professora Auxiliar do Curso de Ciências Contábeis da Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUCGO. Atuou como professor colaborador do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Goiás - UFG (2015 - 2016).

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Publicado

2021-12-17

Como Citar

Queiroz, W. N., Cunha, M. F., & SANTOS, T. R. (2021). Ebitda Versus Fluxo de Caixa Operacional Nas Empresas Listadas na B3. RC&C. Revista De Contabilidade E Controladoria, 13(3). https://doi.org/10.5380/rcc.v13i3.80256