ANÁLISE DO NÍVEL DE CONSERVADORISMO CONDICIONAL DAS EMPRESAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA APÓS A ADOÇÃO DOS IFRS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rcc.v4i2.28041Palavras-chave:
Conservadorismo, Conservadorismo Condicional, IFRS.Resumo
O estudo trata do conservadorismo condicional, definido como a oportunidade assimétrica de reconhecimento de ganhos e perdas no lucro contábil. O objetivo do estudo é investigar o nível de conservadorismo condicional nas demonstrações contábeis elaboradas segundo os IFRS adotados pelas empresas brasileiras listadas na BM&FBOVESPA. Para tanto, se utilizou pesquisa descritiva, documental e de cunho quantitativo. A população consiste nas empresas listadas na BM&FBOVESPA excluindo-se as empresas financeiras e aquelas que não tinham disponíveis os dados necessários para a análise, o que totalizou uma amostra de 291 empresas. A coleta de dados foi realizada por meio do software Economática e o período corresponde aos anos de 2006 a 2010 para obter demonstrações pré e pós adesão aos IFRS pelas empresas pesquisadas. Para que fosse possível verificar o nível de conservadorismo utilizou-se o modelo de regressão Basu (1997) processado no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Concluiu-se que o lucro contábil apurado em demonstrações contábeis preparadas em IFRS incorpora mais significativamente o retorno econômico que em GAAP brasileiro e que o nível de conservadorismo é menor em demonstrações contábeis elaboradas em IFRS. Essas conclusões convergem com a pesquisa de Piot, Dumontier e Janin (2010), que usando modelo Basu (1997) confirmaram que o conservadorismo diminui como proxy assimétrica de boas versus más notícias.
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