Mudanças climáticas como um risco construído ou percebido: análise da produção teórica de J. Hannigan e O. Renn no debate da Sociologia Ambiental
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v42i0.48696Palavras-chave:
sociologia ambiental, sociologia do risco, mudanças climáticasResumo
No mundo contemporâneo, a perspectiva da Sociologia do Risco vem ganhando espaço num ambiente onde compreender o mundo configura-se ter a consciência dos riscos que nos cercam e orientam nossas ações. Este risco trata-se de uma “tendência imanente da globalização”, segundo Giddens. A globalização foi um fenômeno capaz de remodelar nossa percepção espaço-tempo, nos “aproximando” de lugares cada vez mais distantes graças as revoluções das tecnologias de informação, serviu também para nos aproximar dos riscos, mundializando-os. Sob essa ótica, nos propomos a tratar de um desses riscos mundializados, especificamente a questão ambiental relacionada com as mudanças climáticas. Este tema, amplamente discutido na arena da ciência e políticas públicas, reorienta práticas e concepções de mundo. Porém, sabemos que a existência do risco das mudanças climáticas passa diretamente pela sua “construção social”, como pensa J. Hannigan, ou da sua “percepção”, sob a ótica de O. Renn. Neste trabalho, propomos um debate teórico entre os textos de Hannigan e Renn acerca dos riscos presentes no debate ambiental sobre as mudanças climáticas e como estes se apresentam construídos ou percebidos pela sociedade e resultam em efeitos diretos nas ações da população em geral, ou na criação de políticas públicas sobre o tema. Objetivamos assim, ao analisá-los e compará-los, fornecer elementos para enriquecer o debate teórico acerca da Sociologia do Risco associada à emergência do debate socioambiental.
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