Resistência social na Caatinga árida: a narrativa de quem ficou no colapso ambiental
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v38i0.43574Palavras-chave:
mobilização social, desertificação, neoextrativismoResumo
A região analisada é historicamente um espaço de conflitos e de uma “violência fundadora”, situada acima do médio São Francisco, entre as cidades de Ibimirim e Cabrobó (Pernambuco/Brasil). A presença desses conflitos, associada ao colapso ambiental causado pelo neoextrativismo local e ao clima árido, são fortes indícios para influenciarem a dinâmica populacional. Porém, o contrário é observado na região. A manutenção da população na região é corroborada pelo baixo valor de emigração e pelas narrativas. Por isso, variáveis ambientais e sociais foram coletadas e analisadas para avaliar se a ausência de uma dinâmica populacional é motivada por uma resistência social. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar o contexto ambiental e a narrativa de quem ficou no colapso da matéria-prima na Caatinga Árida pós-neo-extrativismo, onde se pôde notar que a manutenção da população na região trata-se de uma expressão da resistência social local, na interface entre parâmetros ambientais e sociais analisados. A preservação da herança familiar (patrimonialismo) foi considerada o principal destaque nas narrativas dos sertanejos.
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