Produção audiovisual no contexto da educação ambiental exigida no licenciamento de petróleo e gás no Estado do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v36i0.43014Palavras-chave:
documentário, comunidades, licenciamento ambiental, ecologia política, Bacia de CamposResumo
O propósito deste artigo é discutir a produção audiovisual como atividade para identificar os “impactos ambientais”, na prática de uma educação qualificada como ambiental, no contexto do licenciamento brasileiro de petróleo e gás. A produção coletiva de filmes pode ser um instrumento para expressar a noção de “impacto ambiental” da qual os grupos fazem parte? Tal questão é respondida por meio da leitura da produção dos documentários voltados para o fortalecimento das lutas sociais locais. Foram analisados trinta documentários produzidos em 2007, em dez municípios localizados no litoral do Rio de Janeiro. Constata-se que a forma estética do registro, a busca pelo olhar dos “afetados” e, acima de tudo, o direcionamento da câmera revelam nuances de como os grupos compreendem os impactos ambientais do processo de desenvolvimento econômico, contribuindo para novas discussões em relação à implementação local da política ambiental, como, por exemplo, a gestão territorial democrática e participativa. O estudo conclui apontando que a produção de documentários como instrumento de participação social, neste caso, parece ter efeito pontual e passageiro.
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