Análise da letalidade decorrente de intoxicação por agrotóxicos em agricultores da região Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v28i0.30906Keywords:
agricultores, agrotóxicos, letalidade.Abstract
Os agrotóxicos são utilizados de forma expressiva para combater as doenças e pragas em propriedades rurais. A forma do uso tem gerado danos ao meio ambiente e à saúde do homem, levando muitas vezes a óbito. Esta pesquisa tem por objetivo analisar as circunstâncias e o índice de letalidade decorrente de intoxicação por agrotóxicos em agricultores da região Sul do Brasil. A partir da base de dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) para o período de 1999 a 2009, foram construídas séries históricas para casos, óbitos e circunstância de intoxicação (acidental, ocupacional, induzida, ignorada, outros). Para análise e comparação dos resultados, foram utilizados a estatística descritiva e o índice de letalidade. Observou-se que a letalidade no período estudado variou entre 0,9 (RS) e 8,2 (PR), ocorrendo os dois extremos no ano de 2004. Analisando comparativamente os três Estados, o número de óbitos teve percentual maior no PR. Quando observada a circunstância da intoxicação, destaca-se: no RS, de 1999 a 2004, a forma induzida, isto é, premeditada, ocorreu em torno de 30% dos casos, diminuindo gradativamente nos anos seguintes (28,10% a 26,4%); no PR a forma induzida é preocupante, pois oscilou entre 36,23% a 52,01% dos casos, sendo que, nos anos de 2001, 2003, 2004, 2006 e 2007, esta forma ficou em torno de 50%, explicando o maior índice de letalidade neste Estado; em SC, a forma induzida, nos anos de 2005 a 2007, ficou entre 43,5% e 45%. Esta análise demonstra que os agrotóxicos utilizados na lavoura, além de levarem à ocorrência de agravos pelo manuseio inadequado, este também em percentual significativo, servem para atentar sobre a vida de indivíduos.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright on works published in this journal rests with the author, with first publication rights for the journal. The content of published works is the sole responsibility of the authors. DMA is an open access journal and has adopted the Creative Commons Attribution 4.0 Not Adapted (CC-BY) license since January 2023. Therefore, when published by this journal, articles are free to share (copy and redistribute the material in any medium or format for any purpose, even commercial) and adapt (remix, transform, and create from the material for any purpose, even commercial). You must give appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes have been made.
The contents published by DMA from v. 53, 2020 to v. 60, 2022 are protected by the Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International license.
DMA has been an open access journal since its creation, however, from v.1 of 2000 to v. 52 of 2019, the journal did not adopt a Creative Commons license and therefore the type of license is not indicated on the first page of the articles.

