Teorias espaciais contemporâneas: o conceito de competitividade sistêmica e o paradigma da sustentabilidade ambiental
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v9i0.3086Palavras-chave:
sustentabilidade, competitividade e cidades e meio ambiente,Resumo
O artigo aborda paradigmas da utopia ambiental da cidade sustentável, discutindo as definições de sustentabilidade, aliada à transferência economicista do termo competitividade, entendendo que as estratégias de desenvolvimento devem pautar-se em progressivos investimentos para a obtenção de melhores índices de qualidade de vida, conforme indicadores internacionais. Trata da assimilação de modelos definidos para grandes capitais mundializadas, em realidades diferenciadas na miséria metropolitana do terceiro mundo. Nesses termos, aos paradigmas presentes nas propostas de reorganização espacial e produtiva do território, assim como nas reformas urbanas contemporâneas em curso nas cidades mundiais, não correspondem possibilidades de investimento e renda geral da população na América Latina, resultando em assimilações incompletas de políticas de gestão urbana ou em cenários mal acabados de projetos urbanos.
Contemporany spacial theories: the concept of competitiveness and the paradigm of environmental sustainability
Abstract
This paper deals with broaches the paradigms of the environmental utopia of the sustainability cities, arguing about the sustainability concept, allied with the economicist transference of the term competitiveness, understanding that development strategies must support themselves in progressive investiments on achieving better life quality indicators, based on internacional levels. It treats about the assimilation of models defined to world cities, in differing realities in the third world metropolitan misery. This way the paradigms of spacial and productive territory reorganization proposals, just like on the contemporary urban reforms going on the global cities, do not correspond to the possibilities of investment and general incoming of the Latin America population, resulting in incomplete assimilations of urban management policies or in badly finished urban projects scenaries.
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