Eco(Teo)logia: discurso teológico ambiental x prática comunitária evangélica
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v28i0.30780Keywords:
Eco(Teo)logia, discurso, Igreja Batista.Abstract
O objetivo deste artigo é discutir as problemáticas que se inscrevem na intersecção entre sociedade e natureza, apresentando a Eco(Teo)logia como uma proposta interdisciplinar que procura convergir os discursos científico e religioso integrando a Ecologia e a Teologia em sua reflexão sobre o meio ambiente. Para a Eco(Teo)logia, é imprescindível a contribuição da tradição discursiva bíblica, por meio de releituras das narrativas da criação, da destruição e da restauração, encontradas nos livros de Gênesis e Apocalipse das Escrituras Sagradas judaico-cristãs. Para uma análise sobre esta formação discursiva, foi feita uma incursão nas contribuições de alguns teólogos, como Cullmann (1996), Murad (2009), Pfeiffer (1999), Reimer (2006, 2011), Stott (2010, 2011) e Wolff (2007), cuja abordagem está focada na proposta de torná-la um instrumento para a conscientização ambiental, contribuindo para o engajamento das causas ecológicas por parte da Igreja Evangélica. Mas, como esse discurso encontra-se ainda muito restrito a certas esferas institucionais, não alcançando contingentes mais amplos de evangélicos, este trabalho procura questionar e compreender como os textos bíblicos podem inspirar uma visão eco(teo)lógica, visando verificar se o discurso teológico pode, de fato, contribuir para uma conscientização ambiental, apresentando as práticas institucional e eclesiástica do discurso teológico ambiental evangélico. A pesquisa investigou a participação de algumas ONGs Cristãs Evangélicas, a Convenção Batista Brasileira, a Igreja Batista no Brasil e na cidade de Cabedelo, PB, para melhorar a qualidade de vida das comunidades locais por meio do estímulo a ações de responsabilidade dos fiéis evangélicos.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright on works published in this journal rests with the author, with first publication rights for the journal. The content of published works is the sole responsibility of the authors. DMA is an open access journal and has adopted the Creative Commons Attribution 4.0 Not Adapted (CC-BY) license since January 2023. Therefore, when published by this journal, articles are free to share (copy and redistribute the material in any medium or format for any purpose, even commercial) and adapt (remix, transform, and create from the material for any purpose, even commercial). You must give appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes have been made.
The contents published by DMA from v. 53, 2020 to v. 60, 2022 are protected by the Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International license.
DMA has been an open access journal since its creation, however, from v.1 of 2000 to v. 52 of 2019, the journal did not adopt a Creative Commons license and therefore the type of license is not indicated on the first page of the articles.

