A natureza (dos) nos fatos urbanos: produção do espaço e degradação ambiental
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v3i0.3027Palavras-chave:
estruturação urbana, segregação socioespacial, políticas urbanas, urban structure, social-spacial segregation, urban policiesResumo
Este trabalho pretende discutir a relação entre o processo de construção do espaço urbano, a segregação socioespacial e a degradação ambiental. A urbanização crescente da população no Brasil tem feito com que os problemas decorrentes desse processo (carência de infra-estrutura, densificação de áreas inadequadas, degradação ambiental, segregação socioespacial) centralizem nas últimas décadas as discussões de governantes, técnicos e cientistas sociais. Cabe, então, perguntar: por que nossas cidades não têm a qualidade que todos queremos, mesmo depois das inúmeras iniciativas preconizadas pelo poder público para reversão dessas tendências negativas? Nosso interesse aqui é discutir essas questões a partir do caso particular da cidade de Curitiba, a qual, apesar de vir se destacando por experiências bem sucedidas de planejamento, segue os padrões brasileiros no que se refere à segregação socioespacial. Entendemos que a discussão das questões urbanas deve ser centrada nos elementos que contribuem para a segregação socioespacial e nas possibilidades e limites das políticas públicas de controle do uso do solo respondendo de forma positiva para a sua superação. A partir do conhecimento da lógica da produção do espaço o trabalho pretende averiguar as possibilidades de integração das políticas urbanas, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade ambiental.
The nature (of) our urban facts: productions of space and environmental degradation
Abstract
This work intends to discuss the relation among the process of construction of the urban space, the social-spacial segregation and the environmental degradation. The growing urbanisation of the Brazilian population has led the problems which come from such process lack of infrastructure, unsuitable densification of areas, environmental degradation, social-space segregation to centralize the discussion of governmental rulings, technicians and social scientists. So, its worthy to ask: why our cities do not have the quality we want, even after several initiatives advocated by the public policies to revert these negative trends? Our interest here is to discuss such questions from the particular case of Curitiba city, the one which, despite of being standing out itself throughout well-succeded experiences of planning, follows the Brazilian patterns related to the social-spacial segregation. We understand that the discussion of urban questions must be focused on the elements which contribute to the social-spacial segregation and on the possibilities and limits of the public policies to answer in a positive way to their overcoming. From the knowledge of the production logic of the space, this work intends to check out the possibilities of integration of the urban policies, with the aim of promoting the increasing of the environmental quality.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais sobre trabalhos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. O conteúdo dos trabalhos publicados é de inteira responsabilidade dos autores. A DMA é um periódico de acesso aberto (open access), e adota a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC-BY), desde janeiro de 2023. Portanto, ao serem publicados por esta Revista, os artigos são de livre uso para compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial). É preciso dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.
Os conteúdos publicados pela DMA do v. 53 de 2020 ao v. 60 de 2022 são protegidos pela licença Creative Commons Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações 4.0 Internacional.
A DMA é uma revista de acesso aberto desde a sua criação, entretanto, do v.1 de 2000 ao v. 52 de 2019, o periódico não adotava uma licença Creative Commons e, portanto, o tipo de licença não é indicado na página inicial dos artigos.

