Ordenamento Territorial no Cerrado brasileiro: da fronteira monocultora a modelos baseados na sociobiodiversidade
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v19i0.16407Palavras-chave:
Brazilian savannah, traditional communities, sociobiodiversity, Environmental Conservation Areas, cerrado brasileiro, comunidades tradicionais, sociobiodiversidade, Unidades de Conservação AmbientalResumo
O Cerrado brasileiro é uma grande região biogeográfica de extrema riqueza sociocultural e ecológica. Essa riqueza vem sendo ignorada pelo avanço da fronteira agrícola, subordinada, atualmente, ao agron-egócio global das commodities. A gravidade desse processo é ampliada pela invisibilidade dessa riqueza da qual o Cerrado brasileiro é portador. Com o foco da preocupação ambiental voltado para a Amazônia, a destruição do Cerrado vem se dando longe dos olhos da mídia e da opinião pública. Entretanto, existe uma história de convivência de inúmeras comunidades tradicionais com os ecossistemas do Cerrado e de luta pela sobrevivência de seus modos de vida. Uma das expressões desse fato reside nas inúmeras demandas por criação de Reservas Extrativistas (Resex) no domínio do Cerrado. Este artigo destaca a perspectiva da criação dessas Unidades de Conservação (UCs) como um mecanismo importante de reordenamento territorial no Cerrado brasileiro que põe em relevo e revaloriza as invisíveis comunidades tradicionais que constituem o que melhor podemos chamar de Povo do Cerrado. O artigo destaca os processos em curso de criação de sete Resex no cerrado mineiro, dando relevo ao resgate do sentido tradicional que vê, entende e usa as chapadas como Gerais, terras de uso comum, e a outros sentidos contidos nas falas do povo do sertão mineiro.
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