The post-modern condition of agroecology
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v66i.94715Keywords:
modern agriculture, alternative agriculture, paradigm revolution, epistemological revolutionAbstract
Postmodern thought identifies a crisis in contemporary society, which, among other areas, is also evident in the scientific domain. Within this context, various indicators suggest a movement of epistemological rupture across multiple scientific fields, which can be interpreted as the emergence of a postmodern science. This article argues that Agroecology, due to its principles and methods, constitutes an epistemological rupture and can be understood as a manifestation of postmodern science.
References
ABA – Associação Brasileira de Agroecologia. Estatuto, 2015. Disponível em: <https://aba-agroecologia.org.br/wp-content/uploads/2018/05/Estatuto_ABA_2015.pdf>. Acesso em: dez. 2023.
Altieri, M. A. Agroecología: bases científicas de la agricultura alternativa. Santiago, Chile: Instituto de Estudios y Publicaciones Juan Ignacio Molina, 1984.
Bacon, F. Nova Atlântida. Trad. de José Aluysio Reis de Andrade. In: Civita, V. (ed.). Os Pensadores: Bacon. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 239-278.
Bauman, Z. Modernidade e ambivalência. Trad. de Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999.
Bauman, Z. O mal-estar da pós-modernidade. Trad. de Mauro Gama e Cláudia Martinelli Gama. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
Beck, Ulrich. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. Trad. de Sebastião Nascimento. São Paulo: Editora 34, 2. ed., 2011.
Bombardi, L. M. Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia. São Paulo: FFLCH – USP, 2017.
Borsatto, R. S.; Carmo, M. S. A Agroecologia como um campo científico. Revista Brasileira de Agroecologia, 8(2), 4-13, 2013. Disponível em: <http://revistas.aba-agroecologia.org.br/index.php/rbagroecologia/article/view/12890>.
Borsatto, R. S.; Souza-Esquerdo, V. F.; Duval, H. C. Franco, F. S.; Grigoletto, F. Núcleos de Estudo em Agroecologia (NEAs): conquistando corações e mentes para a agroecologia. Revista Brasileira de Educação do Campo, 7, 1-31, 2022. doi: http://dx.doi.org/10.20873/uft.rbec.e14754
Caporal, F. R.; Costabeber, J. A.; Paulus, G. Agroecologia: matriz disciplinar ou novo paradigma para o desenvolvimento rural sustentável. Brasília, 2006. Disponível em: <http://www.agroeco.org/socla/archivospdf/Agroecologia%20%20Novo%20Paradigma%2002052006-ltima%20Verso1.pdf>.
Cardoso, I. M.; Ferrari, E. A. Construindo o conhecimento agroecológico: trajetória de interação entre ONG, universidade e organizações de agricultores. Agriculturas, 3(4), 28-32, 2006. Disponível em: <https://aspta.org.br/files/2014/10/Artigo-7-Construindo-o-conhecimento-agroecol%C3%B3gico-trajet%C3%B3ria-de-intera%C3%A7%C3%A3o-entre-ONG-Universidade.pdf>.
Cardoso, I. M. et al. Núcleos de Agroecologia: tecendo redes de solidariedade, diversidade e resistência. Revista Brasileira de Agroecologia, 13, 3-7, 2018. Disponível em: <https://periodicos.unb.br/index.php/rbagroecologia/article/view/49986/37975>.
Cassirer, Ernst. A filosofia do iluminismo. Trad. de Álvaro Cabral. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2. ed., 1994.
Coelho, F. M. G. A arte das orientações técnicas no campo: concepções e métodos. Viçosa, MG: Editora UFV, 2005.
Costabeber, J. A.; Caporal, F. R.; Wizniewsky, J. G. O conceito de Transição Agroecológica: contribuições para o redesenho de agroecossistemas em bases sustentáveis. In: Gomes, J. C. C.; Assis, W. S. (eds.). Agroecologia: princípios e reflexões conceituais. Brasília, DF: Embrapa, 2013. p. 145-180.
Ehlers, E. Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma. Guaíba/RS: Agropecuária, 2. ed., 1999.
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Marco referencial em agroecologia. Brasília/DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2006.
Featherstone, M. O desmanche da cultura: globalização, pós-modernismo e identidade. Trad. de Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Studio Nobel: SESC, 1997.
Ferreira, R. S. Capitalismo, ciência e natureza: do ideário iluminista do progresso à crise ambiental contemporânea. Viçosa, MG: Edição do Autor, 2017.
Francis, C. Lieblein, G.; Gliessman, S. et al. Agroecology: The Ecology of Food Systems. Journal of Sustainable Agriculture, 22(3), 99-118, 2003. doi: 10.1300/J064v22n03_10
Freire, P. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 6. ed., 1982.
Giddens, Anthony. As conseqüências da modernidade. Trad. de Raul Fiker. São Paulo: Editora UNESP, 1991.
Gomes, J. C. C.; Assis, W. S. Introdução: Princípios e reflexões conceituais para a transição agroecológica. In: Gomes, J. C. C.; Assis, W. S. (eds.). Agroecologia: princípios e reflexões conceituais. Brasília, DF: Embrapa, 2013. p. 17-35.
Goodman, D.; Sorj, B.; Wilkinson, J. Da lavoura às biotecnologias: agricultura e indústria no sistema internacional. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
Guia do Estudante. Graduação / Pós-Graduação: Agroecologia, 2023. Disponível em: <https://guiadoestudante.abril.com.br/busca-de-cursos/?termo=agroecologia&onde=&filtro%5B%5D=curso&filtro%5B%5D=pos_graduacao&order_partner=true>. Acesso em: 08 mar. 2023.
Harvey, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. Trad. de Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Edições Loyola, 14. ed., 2005.
Hecht, S. B. La evolución del pensamiento agroecológico. In: Altieri, M. A. (org.). Agroecología: bases científicas para una agricultura sustentable. Montevideo: Nordan-Comunidad, 1999. p. 15-30.
Jesus, E. L. Da agricultura alternativa à agroecologia: para além das disputas conceituais. Agricultura Sustentável, 3(1/2), 13-27, 1996.
Jesus, E. L. Diferentes abordagens de agricultura não-convencional: história e filosofia. In: Aquino, A. M.; Assis, R. L. (eds.). Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica sustentável. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. p. 21-48.
Jonas, H. O princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Trad. de Marijane Lisboa e Luiz Barros Montez. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006.
Kuhn, T. S. A estrutura das revoluções científicas. Trad. de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 3. ed., 1991.
Leff, E. Agroecologia e saber ambiental. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável, 3(1), 36-51, 2002. Disponível em: <https://www.projetovidanocampo.com.br/agroecologia/agroecologia_e_saber_ambiental.pdf>.
Norgaard, R. B. Bases científicas de la agroecologia. In: Altieri, M. A. (org.) Agroecología: Bases científicas de la agricultura alternativa. Santiago, Chile: Instituto de Estudios y Publicaciones Juan Ignacio Molina, 1984.
Petersen, P. F.; Weid, J. M.; Fernandes, G. B. Agroecologia: reconciliando agricultura e natureza. Informe Agropecuário, 30 (252), 7-15, 2009. Disponível em: <https://aspta.org.br/files/2012/05/Agroecologia-reconciliando-agricultura-e-natureza.pdf>.
Rossi, Paolo. Naufrágios sem espectador: a idéia de progresso. Trad. de Álvaro Lorencini. São Paulo: Editora UNESP, 2000.
Santos, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 4.ed., 1989.
Silva Neto, B. Agroecologia, ciência e emancipação humana. Revista Brasileira de Agroecologia, 8(1), 3-17, 2013. Disponível em: <http://revistas.aba-agroecologia.org.br/index.php/rbagroecologia/article/view/12995>.
Silva, M. G. Pedagogia do movimento agroecológico: fundamentos teóricos-metodológicos. Niterói, RJ, Tese (Doutorado em Educação) – UFF, 2020.
Sousa, R. P.; Martins, S. R. Construção do conhecimento agroecológico: desafios para a resistência científico-acadêmica no Brasil. In: Gomes, J. C. C.; Assis, W. S. (eds.). Agroecologia: princípios e reflexões conceituais. Brasília, DF: Embrapa, 2013. p. 73-107.
Souza, N. A.; Ferreira, T.; Cardoso, I. M.; Oliveira, E. C. L.; Amâncio, C.; Dornelas, R. S. Os núcleos de agroecologia: caminhos e desafios na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. In: Sambuichi, R. H. R.; Moura, I. F.; Mattos, L. M.; Ávila, M. L.; Spínola, P. A. C.; Silva, A. P. M. (orgs.). A política nacional de agroecologia e produção orgânica no Brasil: uma trajetória de luta pelo desenvolvimento rural sustentável. Brasília: Ipea, 2017. p. 403-432.
Toledo, V. M. A agroecologia é uma revolução epistemológica. Agriculturas, 13(1), 42-45, 2016. Disponível em: <https://aspta.org.br/files/2016/06/V13N1_Artigo-7-Entrevista-Victor-MToledo.pdf>.
Vilar, J. P; Cardoso, I. M.; Ferrari, E. A.; Del Soglio, F. K. Os caminhos da Agroecologia no Brasil. In: Gomes, J. C. C.; Assis, W. S. (eds.). Agroecologia: princípios e reflexões conceituais. Brasília, DF: Embrapa, 2. ed., 2013. p. 37-72.
Wallerstein, I. M. O fim do mundo como o concebemos: ciência social para o século XXI. Trad. de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Revan, 2002.
Wezel, A.; Bellon, S.; Doré, T. et al. Agroecology as a science, a moviment and a practice. A review. Agronomy for Sustainable Development, 29, 503-515, 2009. Disponível em: <https://www.agronomy-journal.org/articles/agro/abs/2009/04/a8122/a8122.html>.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Rodrigo de Souza Ferreira, Irene Maria Cardoso

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright on works published in this journal rests with the author, with first publication rights for the journal. The content of published works is the sole responsibility of the authors. DMA is an open access journal and has adopted the Creative Commons Attribution 4.0 Not Adapted (CC-BY) license since January 2023. Therefore, when published by this journal, articles are free to share (copy and redistribute the material in any medium or format for any purpose, even commercial) and adapt (remix, transform, and create from the material for any purpose, even commercial). You must give appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes have been made.
The contents published by DMA from v. 53, 2020 to v. 60, 2022 are protected by the Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International license.
DMA has been an open access journal since its creation, however, from v.1 of 2000 to v. 52 of 2019, the journal did not adopt a Creative Commons license and therefore the type of license is not indicated on the first page of the articles.

