Escalas da injustiça hídrica: estudo de caso em Ilhabela – Litoral Norte de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v52i0.66732Palavras-chave:
territórios hidrossociais, injustiça hídrica, política escalarResumo
Este artigo buscou compreender como a estratégia de reescalonamento é empregada para influenciar as relações sociopolíticas e de poder, bem como meio de promoção de determinados interesses que acabam produzindo injustiças hídricas em escala local, tomando como base o estudo de caso em Ilhabela (Litoral Norte - SP). Esta pesquisa se insere no campo da Ecologia Política da Água e emprega conceitos de ‘construção de novas configurações de escalares’ e territórios hidrossociais. Foi possível verificar que no território hidrossocial local, a injustiça hídrica, que leva ao cerceamento de acesso à água por determinados grupos sociais, não é determinada pela disponibilidade hídrica, mas sim por aspectos sociopolíticos e econômicos, sendo fortemente influenciada pela reorganização da estrutura organizacional e administrativa após a formação de uma região metropolitana.
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