Escalas da injustiça hídrica: estudo de caso em Ilhabela – Litoral Norte de São Paulo

Autores

  • Natalia Dias Tadeu Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental, Universidade de São Paulo (USP) https://orcid.org/0000-0003-1296-116X
  • Paulo Antônio Almeida Sinisgalli Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental, Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.5380/dma.v52i0.66732

Palavras-chave:

territórios hidrossociais, injustiça hídrica, política escalar

Resumo

Este artigo buscou compreender como a estratégia de reescalonamento é empregada para influenciar as relações sociopolíticas e de poder, bem como meio de promoção de determinados interesses que acabam produzindo injustiças hídricas em escala local, tomando como base o estudo de caso em Ilhabela (Litoral Norte - SP).  Esta pesquisa se insere no campo da Ecologia Política da Água e emprega conceitos de ‘construção de novas configurações de escalares’ e territórios hidrossociais. Foi possível verificar que no território hidrossocial local, a injustiça hídrica, que leva ao cerceamento de acesso à água por determinados grupos sociais, não é determinada pela disponibilidade hídrica, mas sim por aspectos sociopolíticos e econômicos, sendo fortemente influenciada pela reorganização da estrutura organizacional e administrativa após a formação de uma região metropolitana.

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Publicado

2019-12-30

Como Citar

Tadeu, N. D., & Sinisgalli, P. A. A. (2019). Escalas da injustiça hídrica: estudo de caso em Ilhabela – Litoral Norte de São Paulo. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 52. https://doi.org/10.5380/dma.v52i0.66732

Edição

Seção

Artigos