A sustentabilidade sob uma perspectiva intercultural
diálogo com os povos ancestrais de Abya Yala
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v66i.98792Palavras-chave:
sustentabilidade, desenvolvimento sustentável, povos ancestrais, Abya YalaResumo
A insustentabilidade parece ser o norte ao qual a humanidade se dirige. Diante dessa perspectiva global, a Sustentabilidade é um conceito e uma prática que possuem diversas interpretações confrontadas: os cientistas se concentram nos limites ecológicos impostos pela biosfera; os promotores da corrente do desenvolvimento sustentável tentam compatibilizar o crescimento econômico com a conservação ambiental e, as perspectivas antissistêmicas buscam alternativas que coloquem a vida no centro, em vez do crescimento econômico. Em meio a esse cenário, a cosmovisão, práticas, lutas e resistências dos povos originários, expressas na cotidianidade de sua relação com a natureza, na vida comunitária ou nas lutas ativas contra os extrativismos, nos demonstram que a sustentabilidade, mais do que uma teoria ou discurso civilizatório, é sua forma de vida, sustentada em sua cultura e comunidade. O presente artigo surge de uma pesquisa de caráter qualitativo que, por meio dos testemunhos de 12 líderes e lideranças de 10 povos originários do Abya Yala, localizados em 7 países, reconstrói sua visão sobre o território, as formas de vida em comunidade, as ameaças externas, os repertórios e estratégias para enfrentar essas ameaças e, sobretudo, as lições que os povos originários podem nos oferecer para a sustentabilidade da vida em todas as suas formas.
Referências
Amnistía Internacional. Récord de incendios forestales requiere una respuesta sin precedentes, 2024. Disponible en: https://amazonwatch.org/assets/files/2024-09-ai-carta-incendios.pdf. Consultado en: oct. 2024.
Brundtland, G. H. Nuestro futuro comun. ONU, 1987. Disponible en: https://www.ecominga.uqam.ca/PDF/BIBLIOGRAPHIE/GUIDE_LECTURE_1/CMMAD-Informe-Comision-Brundtland-sobre-Medio-Ambiente-Desarrollo.pdf
Carpio, P. Experiencias de Río Blanco y Loma Larga en Azuay Ecuador: impactos socioculturales del extractivismo en territorios y comunidades. En: P. Carpio (ed.). Resistencia: minería, impactos y luchas. UCuenca Press, 2023, p. 53-84.
Carpio, P.; Falconí, M. Sostenibilidad: aportes para un debate en ciernes. Dosieres Ecosociales Retos de la Sostenibilidad, 17-41, 2024. Disponible en: https://www.fuhem.es/2024/11/03/retos-para-la-sostenibilidad-estrategias-para-enfrentar-el-futuro/
Casique, T. El día despues de mañana ¿que debemos saber y hacer para vivir en paz con la naturaleza? INFOBAE, 2024. Disponible en: https://www.infobae.com/peru/2024/10/22/el-dia-despues-de-manana-que-debemos-saber-y-hacer-para-vivir-en-paz-con-la-naturaleza/?utm_term=Autofeed&utm_medium=Social&utm_source=Facebook&fbclid=IwY2xjawIo5qtleHRuA2FlbQIxMQABHckIUjVJorvI_jy8rgw_gYJ-WtZsRhnqOQSKmj7dKWNVyAmJ_encvAeZlA_aem_UDhL4M1IPAYVw2r1KpKhUw#Echobox=1729598334. Consultado en: nov. 2024
Ecologistas en acción. Cada día desaparecen 150 especies, 2007. Disponible en: https://www.ecologistasenaccion.org/8238/cada-dia-desaparecen-150-especies/. Consultado en: dic. 2024.
Ecomunicar. ¿Sustentable o sostenible?, 2012. Disponible en: https://somosecomunicar.wordpress.com/tag/valores/. Consultado en: oct. 2024.
Elizalde, A. Desarrollo humano y ética de la sustentabilidad. Santiago: PNUMA – Universidad Bolivariana, 2003.
Escobar, A. Territorios de diferencia: lugar, movimientos, vida, redes. Popayan: Envión Editores, 2010.
Centro de Resiliencia de Estocolmo. Fronteras planetarias, 2024. Disponible en: https://www.stockholmresilience.org/research/planetary-boundaries.html. Consultado en: nov. 2024.
Gudynas, E.; Carpio, P. Desarrollo Sostenible: Condicionalidades antropocéntricas y alternativas biocéntricas sudamericanas. Debates en Sociología, 59, 19-42, 2024. https://doi.org/10.18800/debatesensociologia.202402.001
Herrero, Y. Apuntes introductorios sobre el Ecofeminismo. Boletín de Recursos de información, 43, 1-12, junio de 2015. Disponible en: http://boletin.hegoa.ehu.es/mail/37
Ingold, T. Antropología, arqueología, arquitectura y arte son maneras de explorar el mundo en el que vivimos. Alfilo, 2024. Disponible en: https://ffyh.unc.edu.ar/alfilo/entrevista-a-tim-ingold-antropologia-arqueologia-arquitectura-y-arte-son-maneras-de-explorar-el-mundo-en-el-que-vivimos/
Meadows, D. Los límites del crecimiento. México: Fondo de Cultura Económica, 1972.
ONU (28 de octubre de 2024): ONU Noticias. Disponible en web: Cambio climático y medioambiente: https://news.un.org/es/story/2024/10/1533811?s=09
Orozco, A. P. Subversión feminista de la economía: aportes para un debate sobre el conflicto capital-vida. Madrid: Traficantes de sueños, 2019.
Oxfam Internacional. DESIGUALDAD S.A. El poder empresarial y la fractura global: la urgencia de una acción pública transformadora (enero2024). Disponible en: https://oxfamilibrary.openrepository.com/bitstream/handle/10546/621583/bp-inequality-inc-150124-es.pdf;jsessionid=2284993C4971BE5632EB8C17A5B1DAA5?sequence=28. Consultado en: dic. 2024.
Quijano, A. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. En E. Lander (comp.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latinoamericanas. CLACSO, 2000.
Pronk, J.; Haq, M. El Informe de La Haya: Desarrollo sostenible, del concepto a la acción. PNUD-CNUMAD, 1992.
Rockström, J. Los países ricos deben hacer una gran transición hacia una dieta basada en plantas. El País, 2024. Disponible en: https://elpais.com/proyecto-tendencias/2024-10-18/johan-rockstrom-cientifico-climatico-los-paises-ricos-deben-hacer-una-gran-transicion-hacia-una-dieta-basada-en-plantas.html. Consultado en: nov. 2024.
Stanley, T. E. Autonomía del pueblo Guna - comarca de Gunayala. Panel 72 Territorios indígenas, extractivismos y luchas por lo común. Conferencia Latinoamericana y caribeña de Ciencias Sociales, Bogota, 2025.
Vilches, A. La ciencia de la sostenibilidad: una necesaria revolución científica. Ciênc. educ., Bauru 22(1), 1-6, jun. 2016. Disponible en: https://www.scielo.br/j/ciedu/a/hhbmgQPfKmhtMyzxP4Dxkzb/
WWF. El 91% de los territorios de pueblos indígenas y comunidades locales ecológicamente ecológicos en buen estado, 2021. Disponible en: https://www.wwf.org.ec/?uNewsID=367310. Consultado en: nov. 2024.
Zanón, S. Deforestación en la Amazonía: pasado, presente y futuro. InfoAmazonia, 2023. Disponible en: https://infoamazonia.org/es/2023/03/21/deforestacion-en-la-amazonia-pasado-presente-y-futuro/. Consultado en: nov. 2024.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Patricio CARPIO Benalcázar, María FALCONI Abad; Luz GUAMÁN

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os Direitos Autorais sobre trabalhos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. O conteúdo dos trabalhos publicados é de inteira responsabilidade dos autores. A DMA é um periódico de acesso aberto (open access), e adota a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC-BY), desde janeiro de 2023. Portanto, ao serem publicados por esta Revista, os artigos são de livre uso para compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial). É preciso dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.
Os conteúdos publicados pela DMA do v. 53 de 2020 ao v. 60 de 2022 são protegidos pela licença Creative Commons Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações 4.0 Internacional.
A DMA é uma revista de acesso aberto desde a sua criação, entretanto, do v.1 de 2000 ao v. 52 de 2019, o periódico não adotava uma licença Creative Commons e, portanto, o tipo de licença não é indicado na página inicial dos artigos.

