Viver e sobreviver numa Área de Proteção Ambiental: o caso da pequena agricultura familiar em uma das comunidades rurais da APA de Guaraqueçaba
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v14i0.9643Palavras-chave:
pequenos agricultores familiares em Áreas de Proteção Ambiental, embates entre projetos de vida dos agricultores e propósitos ligados à proteção da natureza, visões sobre sustentabilidade, small family farmers in Environmental Protected ZonesResumo
Este artigo analisa a vivência cotidiana das populações que estão diretamente envolvidas com a questão
das contradições constitutivas da noção de desenvolvimento sustentável, percebidas através da tensão
entre “sustentabilidade” ambiental e “sustentabilidade” social. Uma abordagem antropológica – centrada
nas estratégias concretas desenvolvidas pelos pequenos agricultores familiares da região de Guaraqueçaba,
cujo interesse é o de continuar a viver e guardar a esperança de um futuro em um contexto em que
eles têm o sentimento de que não se dá mais lugar para eles – coloca em evidência que eles são, nessa
situação, largamente empurrados para a clandestinidade, situação incontornável para sua sobrevivência.
O estudo mostra o divórcio entre duas visões do desenvolvimento sustentável: aquela da população
local que pensa a sustentabilidade em termos da sua subsistência e aquela das instituições que aplicam
a legislação dando prioridade à preservação ambiental.
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