Inventário de Práticas Agroecológicas na Metodologia “de Camponês/a a Camponês/a” no Ceará: um instrumento para descolonizar o território e (re)valorizar o conhecimento camponês
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v58i0.77777Palavras-chave:
inventário de práticas, agroecologia, camponês a camponês, territorialização, descolonizaçãoResumo
Neste artigo abordamos o uso do inventário ou mapeamento de práticas agroecológicas, que faz parte da metodologia “de Camponês/a a Camponês/a" (CaC) para promover a territorialização da agroecologia camponesa, como método também para a descolonização epistêmica de um território. A chamada Revolução Verde envolveu a imposição de tecnologias e conhecimentos exógenos, provocando a fragmentação e desvalorização dos conhecimentos e práticas agrícolas camponesas locais, adaptados às condições locais. Na verdade, foi uma colonização epistêmica. A metodologia CaC é baseada no protagonismo camponês para recuperar e socializar o conhecimento agroecológico. Utilizamos o caso do processo CaC no Assentamento Santana, assentamento de reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Ceará, Brasil, com o intuito de demonstrar e analisar o inventário de práticas como uma ferramenta coletiva de descolonização na territorialização da agroecologia.
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