Inventário de Práticas Agroecológicas na Metodologia “de Camponês/a a Camponês/a” no Ceará: um instrumento para descolonizar o território e (re)valorizar o conhecimento camponês
Resumo
Neste artigo abordamos o uso do inventário ou mapeamento de práticas agroecológicas, que faz parte da metodologia “de Camponês/a a Camponês/a" (CaC) para promover a territorialização da agroecologia camponesa, como método também para a descolonização epistêmica de um território. A chamada Revolução Verde envolveu a imposição de tecnologias e conhecimentos exógenos, provocando a fragmentação e desvalorização dos conhecimentos e práticas agrícolas camponesas locais, adaptados às condições locais. Na verdade, foi uma colonização epistêmica. A metodologia CaC é baseada no protagonismo camponês para recuperar e socializar o conhecimento agroecológico. Utilizamos o caso do processo CaC no Assentamento Santana, assentamento de reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Ceará, Brasil, com o intuito de demonstrar e analisar o inventário de práticas como uma ferramenta coletiva de descolonização na territorialização da agroecologia.
Palavras-chave
inventário de práticas; agroecologia; camponês a camponês; territorialização; descolonização
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/dma.v58i0.77777

Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Sem derivações 4.0 Internacional.
Desenvolvimento e Meio Ambiente. ISSN: 1518-952X, eISSN: 2176-9109

A partir de 2023, Desenvolvimento e Meio Ambiente de https://revistas.ufpr.br/made está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional. CC BY 4.0
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://revistas.ufpr.br/made/about.