Inventário de Práticas Agroecológicas na Metodologia “de Camponês/a a Camponês/a” no Ceará: um instrumento para descolonizar o território e (re)valorizar o conhecimento camponês

Autores

  • Ivanete Ferreira Fernandes Escola de Ensino Médio do Campo Florestan Fernandes http://orcid.org/0000-0002-2648-263X
  • Lia Pinhero Barbosa Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) e do Mestrado Acadêmico Intercampi em Educação e Ensino (MAIE), Universidade Estadual do Ceará (UECE) http://orcid.org/0000-0003-0727-9027
  • Cosma dos Santos Damasceno Escola de Ensino Médio do Campo Francisco Araújo Barros http://orcid.org/0000-0002-5200-0825
  • Peter Michael Rosset Professor-investigador do El Colegio de la Frontera Sur (ECOSUR) Profesor BPV-FUNCAP del Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS), Universidade Estadual do Ceará (UECE) Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe (TerritoriAL), Universidade Paulista (UNESP) Professor visitante, Social Research Institute (CUSRI), Chulalongkorn University (Chula) http://orcid.org/0000-0002-1253-1066

DOI:

https://doi.org/10.5380/dma.v58i0.77777

Palavras-chave:

inventário de práticas, agroecologia, camponês a camponês, territorialização, descolonização

Resumo

Neste artigo abordamos o uso do inventário ou mapeamento de práticas agroecológicas, que faz parte da metodologia “de Camponês/a a Camponês/a" (CaC) para promover a territorialização da agroecologia camponesa, como método também para a descolonização epistêmica de um território. A chamada Revolução Verde envolveu a imposição de tecnologias e conhecimentos exógenos, provocando a fragmentação e desvalorização dos conhecimentos e práticas agrícolas camponesas locais, adaptados às condições locais. Na verdade, foi uma colonização epistêmica.  A metodologia CaC é baseada no protagonismo camponês para recuperar e socializar o conhecimento agroecológico.  Utilizamos o caso do processo CaC no Assentamento Santana, assentamento de reforma agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Ceará, Brasil, com o intuito de demonstrar e analisar o inventário de práticas como uma ferramenta coletiva de descolonização na territorialização da agroecologia.

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Publicado

2021-11-29

Como Citar

Fernandes, I. F., Barbosa, L. P., Damasceno, C. dos S., & Rosset, P. M. (2021). Inventário de Práticas Agroecológicas na Metodologia “de Camponês/a a Camponês/a” no Ceará: um instrumento para descolonizar o território e (re)valorizar o conhecimento camponês. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 58. https://doi.org/10.5380/dma.v58i0.77777

Edição

Seção

Territorialización de la agroecología