Os efeitos do Programa Cisternas no acesso à água no semiárido
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v55i0.73378Palavras-chave:
acesso à água, semiárido, cisternaResumo
Este artigo destaca a reconfiguração do acesso à água pela população rural difusa de baixa renda do semiárido a partir do Programa Cisternas, segundo a percepção de seus implementadores. Ainda marcado pela concentração fundiária, o semiárido brasileiro abriga uma numerosa população de moradores rurais e pequenos produtores em minifúndios com problemas de quantidade, qualidade e regularidade no acesso à água. Essas famílias precisam se utilizar de variadas fontes de água externas ao domicílio para o suprimento de suas necessidades e estão ainda sujeitas ao seu uso político. No entanto, revertendo uma trajetória histórica ineficaz de intervenção pública, uma parceria bem-sucedida entre Estado e sociedade civil pôs em marcha um abrangente programa de formação e construção de cisternas e outras tecnologias sociais, que melhoram o acesso à água de cerca de 1,3 milhão de famílias. Assim, o artigo explora o resultado de 31 entrevistas realizadas em Brasília, Bahia, Alagoas e Pernambuco, entre setembro de 2018 e abril de 2019, com implementadores do Programa em diversos níveis, que responderam à seguinte questão: o Programa Cisternas mudou o acesso à água no semiárido?
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