Conhecimentos, práticas tradicionais e a etnoconservação da natureza
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v50i0.66617Palavras-chave:
conservação da natureza, etnoconservação, povos e comunidades tradicionais, conhecimentos e práticas tradicionais, manejo tradicional da biodiversidadeResumo
A conservação da biodiversidade no Brasil, tanto terrestre quanto marinha, baseia-se em modelos de parques nacionais e outras modalidades que excluem os povos e comunidades tradicionais que habitam esses espaços. Essa exclusão não é somente física, resultado de pressões para que emigrem, mas também sociocultural, com a proibição de atividades de pequena agricultura, pesca, artesanato e, sobretudo, a negação dos saberes tradicionais sobre a biodiversidade, que o Estado diz proteger. Essa negação é visível quando as comunidades tradicionais moradoras raramente são chamadas para colaborar na elaboração dos “planos de manejo” que definem os diversos espaços de uso e não uso dentro dessas unidades. Essa exclusão faz com que o Estado perca aliados fundamentais para a conservação da biodiversidade. O presente texto procura analisar o papel dos conhecimentos e práticas tradicionais das comunidades moradoras desses territórios nos planos de conservação da biodiversidade, que é fundamental para a conservação democrática e includente de áreas protegidas. Esse modelo é chamado aqui de “etnoconservação”.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais sobre trabalhos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. O conteúdo dos trabalhos publicados é de inteira responsabilidade dos autores. A DMA é um periódico de acesso aberto (open access), e adota a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC-BY), desde janeiro de 2023. Portanto, ao serem publicados por esta Revista, os artigos são de livre uso para compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial). É preciso dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.
Os conteúdos publicados pela DMA do v. 53 de 2020 ao v. 60 de 2022 são protegidos pela licença Creative Commons Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações 4.0 Internacional.
A DMA é uma revista de acesso aberto desde a sua criação, entretanto, do v.1 de 2000 ao v. 52 de 2019, o periódico não adotava uma licença Creative Commons e, portanto, o tipo de licença não é indicado na página inicial dos artigos.