Frederico Carlos Hoehne e o Horto Oswaldo Cruz
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v51i0.61635Palavras-chave:
botânica, Frederico Carlos Hoehne, horto botânico, Instituto ButantanResumo
O Instituto Butantan (SP) teve ao longo de sua existência algumas atividades voltadas ao estudo da botânica. O Horto Oswaldo Cruz, criado no local, surgiu em meio às discussões sobre a saúde pública e tinha como objetivo o estudo e o cultivo de plantas tóxicas e medicinais. A iniciativa foi chefiada por Frederico Carlos Hoehne, botânico que se notabilizou pelos estudos na área e pela atuação em instituições governamentais paulistas. Neste artigo, analisamos a atuação de Hoehne quando foi responsável pelo horto entre os anos de 1917 e 1924. O estudo aborda as atividades realizadas no local, procurando entender o cotidiano das práticas científicas a partir dos cultivos e da criação de uma rede de interlocutores. A análise dos relatórios anuais do Instituto Butantan e das publicações de autoria de Hoehne explicita como os objetivos traçados foram traduzidos em ações cotidianas, colocando em destaque os interesses ligados à saúde e aos diversos usos que poderiam ser feitos das espécies cultivadas. Os resultados indicam que as orientações governamentais, ainda que importantes, não foram unicamente consideradas. Os interlocutores do horto botânico, as preferências de Hoehne e os limites impostos pelas condições materiais também influenciaram e ajudaram a delimitar o que foi realizado.
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