A diversidade produtiva em Reservas Extrativistas na Amazônia: entre a invisibilidade e a multifuncionalidade
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v48i0.58805Palavras-chave:
áreas protegidas, Reservas Extrativistas, multifuncionalidade, populações tradicionais, uso sustentávelResumo
Esse trabalho analisa a produção agrícola e extrativa em 28 Reservas Extrativistas (Resex) federais na Amazônia brasileira. As Resex representam uma modalidade de acesso ao território pelas populações extrativistas, como garantia do seu modo de vida e trabalho e de conservação ambiental. Foram utilizados dados primários obtidos por meio de questionários aplicados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), às famílias que vivem e utilizam os recursos desses territórios. As informações apresentadas se referem aos dados amostrais levantados, correspondendo a 3.236 questionários, de um total de 14.960. Foram analisados os elementos referentes à diversidade da pauta produtiva nessas Reservas Extrativistas e ao volume produzido pelo extrativismo de açaí e castanha-do-Brasil e da produção de farinha de mandioca. O trabalho ressalta que a diversidade produtiva, a multifuncionalidade e as especificidades das atividades e dos arranjos socioprodutivos de base familiar e comunitária são elementos fundantes da organização social, econômica e ambiental das populações beneficiárias das Reservas Extrativistas, principalmente nesse Bioma.
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