Dez anos de r-existência da Reserva Extrativista de Canavieiras (BA): análise dos conflitos inerentes à reprodução social e política das suas comunidades tradicionais
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v48i0.58675Palavras-chave:
conflitos, território, Reserva Extrativista de CanavieirasResumo
Desde o final dos anos 1960, a questão ambiental começa a ganhar nova qualidade com a emergência dos movimentos populares, evidenciando que a crise ambiental é uma faceta da crise epistêmica e política, marcada pela colonialidade do saber e do poder. Neste artigo será destacado o movimento das comunidades tradicionais do estado do Acre, sob a liderança de Chico Mendes, que deixaram registrados embates emblemáticos ao lutar pela criação das reservas extrativistas, que seria a reforma agrária dos seringueiros. Após, será feito um recorte para destacar a Reserva Extrativista de Canavieiras – um território composto por comunidades extrativistas tradicionais (maioritariamente, pescadores artesanais) –, localizada no sul do estado da Bahia. Por haver um corpo gestor que se constitui em um sistema de diversas instituições e escalas, as comunidades pesqueiras precisam lutar constantemente pela liberdade de se (re)inventarem e para se (re)afirmarem enquanto população tradicional, r-existindo.
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