Familias-más-que-humanas: sobre las relaciones humanos/no-humanos y las posibilidades de una etnografía inter-especies en Colombia
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v49i0.53754Palavras-chave:
entramados humano-naturales, etnografía multiespecies, etnografía inter-especies, familias-más-que-humanas, naturaleza/culturaResumo
El ensayo tiene por objetivo explorar las posibilidades de una etnografía inter-especies que nos permita cuestionar las formas de pensamiento dominantes que separan “naturaleza” de “cultura”. Con este trabajo se busca posicionar el concepto de “entramados humano-naturales” sugerido por Escobar en uno de sus trabajos asociados al giro ontológico en la antropología (Escobar, 2015; Sánchez-Maldonado 2017a; 2017b). También se ponen sobre la mesa unas reflexiones que, ampliando la noción de etnografía multiespecies de Kirskey & Helmreich (2010), pretenden hacer eco de las discusiones sobre lo “multi” y lo “inter”. Se señala que más allá de la discusión sobre cuál de los dos términos debería utilizarse, ambos corresponden a dos momentos de la investigación estrechamente ligados: lo “multi” tiene un efecto panorámico para identificar problemáticas antropológicas que evidencian los vínculos que los seres humanos establecen con múltiples formas de vida más allá de lo que alcanzamos a percatarnos, mientras que lo “inter” refiere al centro de atención en nuestras potenciales etnografías y el énfasis en las relaciones inter-especies que dan sentido a la noción de entramados humano-naturales. Finalmente, se plantea la noción de “familias-más-que-humanas” como un primer movimiento para abordar las posibilidades de este tipo de investigaciones.
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