Estudo etnofarmacológico sobre Lafoensia replicata Pohl. no leste do Maranhão, Brasil: uma promissora espécie para bioprospecção
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v39i0.46681Palavras-chave:
mangabeira, medicina tradicional, etnobotânicaResumo
Esta pesquisa objetivou realizar estudo sobre os usos terapêuticos da mangabeira (Lafoensia replicata Pohl.), uma importante planta do cerrado nordestino. Foram realizadas 32 entrevistas com informantes da comunidade Manga, Barão de Grajaú, interior do Maranhão. Os entrevistados, 18 mulheres e 14 homens, informaram oito usos diferentes para a planta. Quanto ao número de indicações de uso, não houve diferenças significativas entre os gêneros: oito indicações descritas pelas mulheres e sete pelos homens. Com relação a distinções no conhecimento entre as classes de idade propostas para análise, também não houve distinções estatísticas. A parte mais indicada como usada foram as cascas do caule. Todos os informantes indicaram consensualmente que o remédio preparado a partir da planta deve ser administrado por via oral, e mais da metade dos informantes mencionou que a planta não apresenta restrições ao consumo (53%). Contudo, 17 entrevistados afirmaram que o tratamento é contraindicado durante a gravidez e, ainda, cinco pessoas não recomendaram o uso para crianças. Diante de tudo isso, não foi possível, com as informações etnofarmacológicas deste estudo, alicerçar a literatura especializada, já que há insuficiência de pesquisas com a espécie estudada. Há alguns estudos enfocando usos e atividades de L. pacari A. St.-Hil. Dessa forma, esse estudo recomenda também L. replicata Pohl. como uma potencial espécie terapêutica.
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