A ciência e a técnica frente à questão da crise ambiental: apontamentos teóricos para o debate

Autores

  • Priscila Muniz de Medeiros Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Isaltina Maria de Azevedo Mello Gomes Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

DOI:

https://doi.org/10.5380/dma.v38i0.44812

Palavras-chave:

crise ambiental, ciência e técnica, filosofia da tecnologia, mito do progresso, sociedade de risco

Resumo

O presente trabalho começa por traçar um percurso histórico sobre como a relação entre ciência, técnica e natureza vem sendo entendida pelo pensamento humano. Tal percurso se inicia com o “mito do progresso”, que nasce com a revolução científica e conhece seu auge na modernidade industrial; passa pelo desencantamento e pelo pessimismo tecnológico do período entre e pós-guerra e culmina na percepção de que, hoje, vivemos numa sociedade de risco. Num segundo momento, o artigo recorre à filosofia da tecnologia para discutir se é possível que a técnica humana, compreendida como uma das causadoras da crise ambiental, possa ser reformada democraticamente para que seu desenvolvimento ocorra numa relação harmônica com o meio ambiente. Adotando a teoria crítica de Andrew Feenberg, respondemos positivamente a tal questão.

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Publicado

2016-08-31

Como Citar

de Medeiros, P. M., & Gomes, I. M. de A. M. (2016). A ciência e a técnica frente à questão da crise ambiental: apontamentos teóricos para o debate. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 38. https://doi.org/10.5380/dma.v38i0.44812