População tradicional, Reservas Extrativistas e racionalidade estatal na Amazônia brasileira
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v33i0.36473Palavras-chave:
população tradicional, Reservas Extrativistas, racionalidade estatalResumo
As populações tradicionais amazônicas – particularmente aquelas residentes em Reservas Extrativistas (RESEX) florestais – possuem ligação histórico-valorativa com o chamado sistema de aviamento. Essas populações enfrentam um dilema estrutural que precisa ser superado, qual seja: desvencilhar-se das amarras práticas e axiológicas herdadas da ambiência do barracão e aprender a complexa tarefa de movimentar-se dentro da arquitetura racional-legal do Estado brasileiro. Ao se pautar em processos legalmente estatuídos, essa realidade nova inflige aos agentes deste campo do conhecimento e capacidade argumentativa (fortalecimento) para a objetivação de demandas peculiares como, por exemplo, a segurança fundiária e a proteção dos ecossistemas naturais. Este artigo tem como objetivo principal revelar tal dilema das populações extrativistas moradoras de RESEX florestais na Amazônia, analisar suas nuances e lançar luzes para a superação dessa realidade. O trabalho pode ser caracterizado como uma crítica ao formalismo estatal, que tem servido à dominação de agentes públicos sobre unidades de conservação da natureza e das pessoas envolvidas nesses territórios. Para a consecução do objetivo traçado, buscou-se fundamentação teórica em bibliotecas virtual e física, assim como em acervo pessoal dos autores. O que segue são aprofundamentos acerca do objetivo levantado, a partir da literatura examinada.
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