População tradicional, Reservas Extrativistas e racionalidade estatal na Amazônia brasileira

Autores

  • José Bittencourt da Silva Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED), Instituto de Ciências da Educação (ICED), Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Ligia Terezinha Lopes Simonian Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável no Trópico Úmido (PPGDSTU), Programa de Pós-Graduação de Gestão Pública (PPGPG), Universidade Federal do Pará (UFPA)

DOI:

https://doi.org/10.5380/dma.v33i0.36473

Palavras-chave:

população tradicional, Reservas Extrativistas, racionalidade estatal

Resumo

As populações tradicionais amazônicas – particularmente aquelas residentes em Reservas Extrativistas (RESEX) florestais – possuem ligação histórico-valorativa com o chamado sistema de aviamento. Essas populações enfrentam um dilema estrutural que precisa ser superado, qual seja: desvencilhar-se das amarras práticas e axiológicas herdadas da ambiência do barracão e aprender a complexa tarefa de movimentar-se dentro da arquitetura racional-legal do Estado brasileiro. Ao se pautar em processos legalmente estatuídos, essa realidade nova inflige aos agentes deste campo do conhecimento e capacidade argumentativa (fortalecimento) para a objetivação de demandas peculiares como, por exemplo, a segurança fundiária e a proteção dos ecossistemas naturais. Este artigo tem como objetivo principal revelar tal dilema das populações extrativistas moradoras de RESEX florestais na Amazônia, analisar suas nuances e lançar luzes para a superação dessa realidade. O trabalho pode ser caracterizado como uma crítica ao formalismo estatal, que tem servido à dominação de agentes públicos sobre unidades de conservação da natureza e das pessoas envolvidas nesses territórios. Para a consecução do objetivo traçado, buscou-se fundamentação teórica em bibliotecas virtual e física, assim como em acervo pessoal dos autores. O que segue são aprofundamentos acerca do objetivo levantado, a partir da literatura examinada.

Biografia do Autor

José Bittencourt da Silva, Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED), Instituto de Ciências da Educação (ICED), Universidade Federal do Pará (UFPA)

Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED), Instituto de Ciências da Educação (ICED), Universidade Federal do Pará (UFPA)

Ligia Terezinha Lopes Simonian, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável no Trópico Úmido (PPGDSTU), Programa de Pós-Graduação de Gestão Pública (PPGPG), Universidade Federal do Pará (UFPA)

Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável no Trópico Úmido (PPGDSTU), Programa de Pós-Graduação de Gestão Pública (PPGPG), Universidade Federal do Pará (UFPA)

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Publicado

2015-04-27

Como Citar

da Silva, J. B., & Simonian, L. T. L. (2015). População tradicional, Reservas Extrativistas e racionalidade estatal na Amazônia brasileira. Desenvolvimento E Meio Ambiente, 33. https://doi.org/10.5380/dma.v33i0.36473

Edição

Seção

Artigos