Evolução das redes profissionais de agricultores e formas de assessoria em agricultura biológica: quais os desafios para o desenvolvimento? O caso da Bretanha
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v6i0.22128Palavras-chave:
redes de profissionais, agricultura biológicaResumo
O importante desenvolvimento que conhece atualmente a agricultura biológica tem por conseqüência umarecomposição das redes de relações profissionais dos agricultores ligada à chegada de "novos" agricultoresbiológicos e ao aumento do crédito acordado a esse modo de produçao no interior dos organismos profissionais agrícolas; além de uma evoluçao da posição ocupada pela agricultura biológica no campo do desenvolvimento agrícola, marcada pelo aumento da oferta de assessoria aos agricultores bios. Trata-se de mostrar, através do estudo das redes de relaçoes profissionais em diversas sub-regioes (départements)' dooeste da França, o que caracteriza hoje as formas de organizaçao social do trabalho na agricultura biológica ede interrogar seu papel emtomo de duas questoes: o modo como qual os agricultores tomam parte (ou tentamguardar uma certa autonomia) na evolução das formas de produção e de introdução de seus produtos no mercado e o modo como são geridas as diversas "maneiras de exercer a profissão de agricultor" que caracterizam a agricultura biológica e as condições segundo as quais ela pode sermantida. A ênfase é colocada sobre a importância do multipertencimento dos agricultores bios e sobre o papel complementar que têm as diferentes redes (rede local de vizinhança, redes microrregionais ou departamentais específicas aos agricultores bios) como suporte de elaboração de conhecimentos e de tratamento de questões que se põem concretamente aos agricultores frente às mudanças em curso. Tomando como base o desenvolvimento agrícola emplena estruturação, é em tomo destas mesmas questões que procura-se interrogar, paralelamente e de maneiraprospectiva, as práticas de assessoria e as maneiras de apoiar aos agricultores bios, tendo em vista o surgimento de novos desafios na distribuição das funçoes e dos papéis dos agentes entre os diferentes orgarusmos.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais sobre trabalhos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. O conteúdo dos trabalhos publicados é de inteira responsabilidade dos autores. A DMA é um periódico de acesso aberto (open access), e adota a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Não Adaptada (CC-BY), desde janeiro de 2023. Portanto, ao serem publicados por esta Revista, os artigos são de livre uso para compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial). É preciso dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.
Os conteúdos publicados pela DMA do v. 53 de 2020 ao v. 60 de 2022 são protegidos pela licença Creative Commons Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações 4.0 Internacional.
A DMA é uma revista de acesso aberto desde a sua criação, entretanto, do v.1 de 2000 ao v. 52 de 2019, o periódico não adotava uma licença Creative Commons e, portanto, o tipo de licença não é indicado na página inicial dos artigos.