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A racionalidade da economia de comunhão e responsabilidade socioambiental: a gestão organizacional influenciada por valores espirituais

Valdir Fernandes, Fernando Soares Pinto Sant'Anna

Resumo


Este artigo discute a inserção das dimensões social e ambiental nos processos de gestão por influência devalores espirituais. Esta discussão é feita a partir da análise crítica da experiência socioeconômica denominadaEconomia de Comunhão (EdC), destacando seus fundamentos valorativos em termos espirituais,éticos e morais como motivadores da inerência da dimensão socioambiental nestas organizações. Trata-sede uma experiência sui generis, nascida dentro dos limites de um movimento religioso, o Movimento dosFocolares. Atualmente conta com adesão de 735 empresas, principalmente de pequeno porte, localizadasem diversos países, que atuam nas mais variadas atividades, congregando finalidades solidárias com aatuação na economia de mercado formal. As reflexões aqui expostas evidenciam um tipo de gestão nãoapenas baseada nos critérios da racionalidade instrumental (eficácia, rendimento e desempenho), mas,também, fundamentadas na racionalidade substantiva (valores éticos, estéticos e morais).

Palavras-chave


gestão organizacional; economia de comunhão; responsabilidade socioambiental; racionalidade

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dma.v21i0.17607