Na borda do centro, ou na borda da borda: algumas reflexões sobre a tradução dos clássicos a partir do corpus de Arquíloco de Paros
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v109i1.95465Palavras-chave:
Tradução Poética, Estudos Clássicos, Centro e PeriferiaResumo
O presente ensaio pretende apresentar brevemente algumas contradições sobre as noções de centro e periferia, quando abordamos obras da Antiguidade e o lugar atual dos Estudos Clássicos, e mais especificamente a partir do corpus literário atribuído a Arquíloco de Paros, poeta da Grécia Arcaica que viveu em meados do século VII a.C., famoso por sua linguagem violenta e por temas hoje desconfortáveis como misoginia e abuso. Arquíloco já ocupou o centro do cânone antigo e agora é desconhecido da imensa maioria dos leitores de poesia, então qual é afinal o seu lugar? E o que significa, portanto, traduzi-lo hoje? Para exemplificar o problema, são apresentadas duas traduções de poemas menos conhecidos e tradicionalmente atribuídos a Arquíloco, mas que hoje são considerados espúrios e lidos como falsificações do período bizantino.
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