Até os ossos: escavando o último romance de Graciliano Ramos
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v89i1.29892Keywords:
Graciliano Ramos, Regionalismo, Tradição literária, Tradição críticaAbstract
Partindo do conjunto no qual se destaca Vidas Secas (1938), é possível estabelecer parâmetros que fazem da obra de Graciliano Ramos uma superação do realismo graças ao alcance da representação e à qualidade do tratamento formal que o próprio autor, imbuído da tradição literária brasileira e universal, desejava e cujo resultado a crítica de Antonio Candido, hábil em considerar a crítica anterior, localiza com precisão. Percorrendo fatos que pontuam a criação e a recepção de Vidas Secas (incluindo a produção do filme de Nelson Pereira dos Santos, de 1963), este trabalho constitui um preâmbulo para análises que levam em conta a coerência de Graciliano Ramos com a absorção de recursos expressivos utilizados pelos praticantes americanos e europeus de uma literatura empenhada, tanto como consequência de uma atitude contra regimes de exceção quanto na sofisticação da escrita.
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